ESCRITAS E LEITURAS COMPARTILHADAS

Nos dois últimos textos falei de política (que é um pouco desgastante para o leitor), mas necessário a todos. Voltarei, em outra oportunidade, a falar sobre. Hoje viajarei nas palavras para outro lado: para o lado da escrita e da leitura – que tanto se fala, e que notamos pouco resultado – ou um resultado muito lento, quase a perder de vista.

As leituras são necessárias. Os leitores são necessários. Os escritores (poetas, cronistas, prosadores, romancistas – rabiscadores, entre outros) são necessários. E, antes de iniciar este papo, compartilho aqui a ideia do nosso amigo escritor Antônio Luceni: assim como ele, também não concordo com a premiação do Nobel de Literatura 2016 a Bob Dylan. Nada contra. O mesmo possui belíssimas composições musicadas (Literatura – refiro-me ao peso dos conteúdos literários) – mas fico aqui a pensar, como Luceni colocou – o que é, então, Literatura? Creio que vale uma roda de conversa sobre o assunto.

Voltando ao que me propus a escrever – escritas e leituras compartilhadas – vale ressaltar que há pouco incentivo à produção escrita: sei de professores da língua materna que pedem pouco aos seus alunos para efetivamente realizarem esta árdua tarefa – até já ouvi de alguns que é muito trabalho! Verdade é, mas não se pode deixar de fazer. Já ouvi também de profissionais da área que foram para o campo das Letras por gostarem de escrever, de ler – mas hoje não fazem mais... Que pena! Deixaram se levar pelos afazeres do ofício e se esqueceram dos motivos que os levaram a seguir tal campo.

Vale ressaltar, também, que não temos quase nenhum incentivo governamental à produção – refiro-me à publicação. Quando se quer publicar algum texto, os valores são altíssimos (ou vale dizer que o brasileiro ganha mal?). Hoje, qualquer pedacinho de papel – diga-se de passagem, é de alto custo. Sempre há outras prioridades – publicar um livro ficará sempre para depois. Compartilhar ideias custa caro. E o escritor que quer ver sua obra publicada, tem que arcar com os custos, pois dificilmente conseguirá tal proeza (principalmente quem ainda não tem ‘um nome de peso’ no mercado editorial).

Mas nem tudo está perdido – e ainda bem! Há espaços na Internet que podem ser usados sem altos custos – gratuitos até certo ponto, pois o acesso à Internet ainda é alto no Brasil. E vale dizer que, quando se tem acesso gratuito, não é de boa qualidade. Voltando aos espaços na Internet, há sites que oferecem espaços para criação de blogs – quase que ilimitados – para que os apaixonados por escrever publiquem seus rabiscos. E vale dizer que, antes de escrever estas linhas, andei pesquisando sobre sites que oferecem espaços para tal, e são fáceis de serem usados. Por isso, enquanto publicar impresso está com altos custos, vale publicar de forma online e criar uma ‘carteira de amigos’ que serão avisados quando os textos forem publicados – indicação de que serão lidos.

Fazendo assim, os textos vão tomando corpo. O escritor – ou, como costumo dizer: aprendiz de escritor – vai tomando gosto pelo que está começando a fazer, e passa a fazer com mais gosto. Aquela velha receita: escreva uma linha por dia, depois passe a duas, a três – é infalível! No final de alguns dias já não são duas ou três linhas, mas muitas. O pior de tudo é que são poucas as pessoas que se dedicam a fazer isso porque não conseguem colocar as suas ideias para outros lerem – voltamos aos altos custos de publicação. Mas na Internet torna-se mais fácil. E precisa, é claro, de persistência.

Fechando estas linhas, faço o convite para você fazer o seu blog e compartilhar os seus escritos – e vai uma pequena dica (que passei a usar – e está quase pronto): o site webnode.com.br – oferece um blog com características de um site, com bom espaço disponível, e de fácil construção (manuseio de construção dos mais fáceis que já encontrei até os dias de hoje). E, quando construir, compartilhe com este cronista os seus escritos. Em breve colocarei o meu novo blog – que estou construindo no webnode para você, caro leitor, seguir.

Prof. Pedro César Alves

- http://professorpece.blog.uol.com.br

- professorpece@uol.com.br – 20/10/2016

Prof Pece
Enviado por Prof Pece em 20/10/2016
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