Goiânia Minha!Goiânia Nossa!
Goiânia minha! Goiânia Nossa! E, de tantos outros que o adotou como Cidade predileta. O sonho profético de Pedro Ludovico cravado na realidade da grande Metrópole. Goiânia! A Cidade que ainda dorme nas noites quentes, sob o olhar inerte do Bandeirante da Praça. 24 de Outubro de 1933, nascia radiante a nossa querida Goiânia, a Cidade Vedete do Centro-Oeste Brasileiro. Goiânia, esculpida na Art Déco sob as mãos divinas de Atillio Corrêa Lima,onde muitos prédios atestam-nos o referido estilo arquitetônico francês, tais como: O Teatro Goiânia, o Coreto da Praça Cìvica, a Antiga Estação Ferroviária de Goiânia e outros localizados no Centro de Goiânia.
Os principais rios que banham o Estado de Goiás: Araguaia, Paranaíba e Tocantins, são o nome das três principais avenidas do Centro da Capital goianiense. Cidade planejada na década de 1930, para cinquenta mil pessoas, hoje, aproxima-se de um milhão e meio de habitantes. Goiânia, a Cidade hospitaleira que recebeu em seu seio manso e fraterno, povos de outros estados e juntos, com o ideal visionário de Pedro Ludovico, ergueram sob a quietude do céu de anil, a maravilha de Cidade que é Goiânia, a Urbe das guarirobas tremulantes agitadas pelo vento da Serra Dourada.
Goiânia minha! Goiânia Nossa! 83 anos de uma paixão misteriosa, Uma cidade que ainda consegue fazer a relação entre a província e a megalópole. Mulheres bonitas e bronzeadas sob o sol de Anhanguera, Goiânia! A Cidade que atrai, encanta e enfeitiça com o feitiço do "diabo velho", todos que aqui pisam no seu chão e uma vez impregnados pelo canto da Siriema escolhem Goiânia, como o seu rincão preferido. Goiânia! Cidade dos goianienses que passam o dia com cara de anoitecidos, bocejando sobre a quietude serena das noites inigualáveis, noites essas, que advém das noites mágicas e misteriosas de Vila Boa. Goiânia! Enquanto o mundo fala em guerra, seus filhos, continuam "puxando o R" na pronúncia calma e soletrada, comendo arroz com pequi, tomando o cafezinho com a deliciosa pamonha e dormindo profundamente sob a brisa calma do entardecer, onde cantam triste a pomba do bando e o bem-te-vi. Goiânia Minha! Goiânia Nossa!