"Mautendimento Eletrônico" = Sem Qualquer Resquício de Humor=
Gente, sei perfeitamente que estarei sendo repetitivo, mas esse negócio de Atendimento Eletrônico (dos infernos) é pura e simplesmente gozação com a cara da gente. Essa invenção foi feita pra azarar com a vida do cliente e facilitar a vida das empresas. Principalmente das empresas mais safadas, mais pilantras, aquelas que atendem rapidinho e não deixam que a linha caia quando o assunto é Compra, mas que sempre dão um jeito de demorar um tempão quando o assunto é Reclamação, Assistência Técnica, enfim, qualquer coisa que a para elas não represente lucro imediato.
Faça uma experiência, você que ainda não teve essa infelicidade, e comprove: ligue para uma provedora de banda larga e tecle na tela correspondente a Compra de Produto. Que atendimento!! Que atenção!! Que um tal de senhor Fulano pra Cá, Senhor Fulano pra lá, “O senhor vai estar recebendo essa desgraça em pouco tempo, Senhor Fulano..”. Sobram gerúndios e atenção.
Depois ligue para o mesmo número e tecle em, por exemplo, Assistência Técnica. Que mensagens nojentas repetidas à exaustão!! Que musiquinhas asquerosas enchendo seus ouvidos!! Que delicadeza de patadas impacientes um tanto quanto disfarçadas em toda a atenção!! Que linda caída de linha quando você pensa que está quase resolvendo o assunto que é importante só para você. O assunto que eles, que já te venderam e estão recebendo, não têm a mínima preocupação de resolver, ajudar, e muitíssimo menos, solucionar.
Hoje, para minha ainda maior decepção, liguei para o (arghhh) Atendimento Eletrônico dos Correios. Os Correios, como todos sabem, até que é uma Empresa quase bem conceituada. Tudo bem que de vez em quando se extravie o que a gente envia, mas como acontece pouco, isso deixa essa empresa até bem acima de nossos pobres padrões. Para começar, tive que ouvir uma voz antipática, de uma pobre coitada que parecia anêmica e faminta, dizendo-me dezenas de vezes, sem exagero, a maravilhosa notícia de que os Correios estavam patrocinando não sei o que lá do Pan, e sobre todos os maravilhosos serviços que a empresa oferece. Depois de um “longo e tenebroso inferno” de espera, pintou uma voz humana e atendeu-me. Fiz meu pedido e ele deve ter ido até em casa, jantado, e voltado para me atender. Eu disse a informação que precisava e aí caiu a linha. Juro por tudo que há de mais sagrado: caiu a linha quando o cara ia informar-me onde foi parar o livro que mandei por impresso registrado há muito tempo e o cliente não recebeu ainda!! E é sempre assim: nos “finalmentes” a linha cai.
O pior é que está se alastrando essa desgraça do “Mautendimento Eletrônico” e daqui a pouco teremos até botecos usando essa desgraça: “Para pinga tecle 2, para tira-gosto tecle 3/”, e assim por diante.
Juro que estou pensando seriamente em ficar sem telefone fixo. Usar só o computador e o celular. E cada vez que pensar em solicitar uma linha, vou me lembrar das raivas que tenho passado quando sou obrigado a ligar para uma empresa qualquer e resistirei. Para que minha úlcera, da qual fui operado com extrema urgência em 1984, nem pense em voltar a se instalar em meu duodeno.
Gente, sei perfeitamente que estarei sendo repetitivo, mas esse negócio de Atendimento Eletrônico (dos infernos) é pura e simplesmente gozação com a cara da gente. Essa invenção foi feita pra azarar com a vida do cliente e facilitar a vida das empresas. Principalmente das empresas mais safadas, mais pilantras, aquelas que atendem rapidinho e não deixam que a linha caia quando o assunto é Compra, mas que sempre dão um jeito de demorar um tempão quando o assunto é Reclamação, Assistência Técnica, enfim, qualquer coisa que a para elas não represente lucro imediato.
Faça uma experiência, você que ainda não teve essa infelicidade, e comprove: ligue para uma provedora de banda larga e tecle na tela correspondente a Compra de Produto. Que atendimento!! Que atenção!! Que um tal de senhor Fulano pra Cá, Senhor Fulano pra lá, “O senhor vai estar recebendo essa desgraça em pouco tempo, Senhor Fulano..”. Sobram gerúndios e atenção.
Depois ligue para o mesmo número e tecle em, por exemplo, Assistência Técnica. Que mensagens nojentas repetidas à exaustão!! Que musiquinhas asquerosas enchendo seus ouvidos!! Que delicadeza de patadas impacientes um tanto quanto disfarçadas em toda a atenção!! Que linda caída de linha quando você pensa que está quase resolvendo o assunto que é importante só para você. O assunto que eles, que já te venderam e estão recebendo, não têm a mínima preocupação de resolver, ajudar, e muitíssimo menos, solucionar.
Hoje, para minha ainda maior decepção, liguei para o (arghhh) Atendimento Eletrônico dos Correios. Os Correios, como todos sabem, até que é uma Empresa quase bem conceituada. Tudo bem que de vez em quando se extravie o que a gente envia, mas como acontece pouco, isso deixa essa empresa até bem acima de nossos pobres padrões. Para começar, tive que ouvir uma voz antipática, de uma pobre coitada que parecia anêmica e faminta, dizendo-me dezenas de vezes, sem exagero, a maravilhosa notícia de que os Correios estavam patrocinando não sei o que lá do Pan, e sobre todos os maravilhosos serviços que a empresa oferece. Depois de um “longo e tenebroso inferno” de espera, pintou uma voz humana e atendeu-me. Fiz meu pedido e ele deve ter ido até em casa, jantado, e voltado para me atender. Eu disse a informação que precisava e aí caiu a linha. Juro por tudo que há de mais sagrado: caiu a linha quando o cara ia informar-me onde foi parar o livro que mandei por impresso registrado há muito tempo e o cliente não recebeu ainda!! E é sempre assim: nos “finalmentes” a linha cai.
O pior é que está se alastrando essa desgraça do “Mautendimento Eletrônico” e daqui a pouco teremos até botecos usando essa desgraça: “Para pinga tecle 2, para tira-gosto tecle 3/”, e assim por diante.
Juro que estou pensando seriamente em ficar sem telefone fixo. Usar só o computador e o celular. E cada vez que pensar em solicitar uma linha, vou me lembrar das raivas que tenho passado quando sou obrigado a ligar para uma empresa qualquer e resistirei. Para que minha úlcera, da qual fui operado com extrema urgência em 1984, nem pense em voltar a se instalar em meu duodeno.