Cidadão do mundo
De repente, ele, cidadão da vida, cidadão do mundo, acordou em minha vida. Despertou num sonho. E ficou. E eu me perguntando: Onde eu estava? Estava lá sempre vendo, sempre admirando e sonhando que felicidade seria se no meu caminhãozinho coubesse tanta areia preciosa!
E sua presença foi se solidificando. Mais um sonho. E mais outro. Desses sonhos que quando você acorda tem a sensação de que foi uma realidade, um desdobramento, e que você realmente estava lá com a pessoa num abraço reconfortador. Que maravilha, que delícia! Comecei a beber todo conhecimento a seu respeito numa voracidade urgente de conhecer mais e mais. E era tanta coisa, tanta vida, que todo tempo de vida, é insuficiente para tanta vida a ser conhecida. A cada dia, um novo conhecimento dum cidadão que literalmente vive para o mundo. E de repente você não quer mais que seja um sonho, no sonho, e passa a querer que tudo seja uma verdade palpável.