SOU DOCENTE E NÃO INDECENTE.
*Educadora Cris Souza
Sou Professora e Educadora, creio não ser necessário explicar aqui a diferença que há entre uma função e a outra. Contudo, quem não souber eu posso explicar. Exerço a minha profissão com muito amor e, não, por muito amor.
Não trabalho somente pelo dinheiro, embora necessite sempre ganhar bem mais, do que o ganho. Acho injusto, o quanto ganha um professor. Deveria ser muito melhor remunerado. Mas, descobri também, que não é somente o dinheiro o responsável pela minha felicidade. Na verdade sou feliz a medida das minhas realizações. São elas que me enriqueceu e animam-me a prosseguir amando a profissão que abracei. Sei que ela é a melhor do mundo. Por isso procuro fazê-la cada vez melhor.
Deprime-me ver o que falam de mal da nossa já sofrida classe. Não me conformo ver alguém fala mal de mim e dos meus colegas, deste mundão de meu Deus, da Educação do meu País. Nããão! Nós não somos culpados não. Nós somos tão vítimas como são os nossos alunos. Nós somos tão dependentes quanto àqueloutros, que ávido pelo saber não o encontram na medida certa, pois a “desconstrução” do social e, sobretudo do educacional é tão grande que não nos permite professor e aluno, educador e estudante), prosseguir.
Sabe? É desestimulante escutar estas críticas. Como triste é também, ter que fazer o que foi decidido e decretado, à revelia dos que sabem e operam esta máquina gigantesca da educação no Brasil. Os educadores e professores da base. Que além de mal remunerados e sem as condições materiais elementares, são obrigados a cumprir regras e procedimentos definidos, por quem nunca pisou o chão de uma escola pública.
Então, decidi deixar para lá, não iniciarei mais nenhuma discussão sobre a questão. Quem fala mal da minha categoria, não merece minha atenção. Não somos os melhores. Mas, acreditem dentro das nossas minguadas possibilidades, cada um de nós está fazendo o seu melhor. Somos humanos, somos incompletos, graças a Deus. Mas, a completude é a nossa utopia. E, é nela que acredito. Sou Visionária, sou Docente e não indecente. Como disse o escritor Domingos Pascoal de Melo, " Não creio nos céticos, que veem as transformações como utópicas, mas creio nos visionários, que veem a utopia como uma possibilidade."
04.10.2016*Educadora Cris Souza
Sou Professora e Educadora, creio não ser necessário explicar aqui a diferença que há entre uma função e a outra. Contudo, quem não souber eu posso explicar. Exerço a minha profissão com muito amor e, não, por muito amor.
Não trabalho somente pelo dinheiro, embora necessite sempre ganhar bem mais, do que o ganho. Acho injusto, o quanto ganha um professor. Deveria ser muito melhor remunerado. Mas, descobri também, que não é somente o dinheiro o responsável pela minha felicidade. Na verdade sou feliz a medida das minhas realizações. São elas que me enriqueceu e animam-me a prosseguir amando a profissão que abracei. Sei que ela é a melhor do mundo. Por isso procuro fazê-la cada vez melhor.
Deprime-me ver o que falam de mal da nossa já sofrida classe. Não me conformo ver alguém fala mal de mim e dos meus colegas, deste mundão de meu Deus, da Educação do meu País. Nããão! Nós não somos culpados não. Nós somos tão vítimas como são os nossos alunos. Nós somos tão dependentes quanto àqueloutros, que ávido pelo saber não o encontram na medida certa, pois a “desconstrução” do social e, sobretudo do educacional é tão grande que não nos permite professor e aluno, educador e estudante), prosseguir.
Sabe? É desestimulante escutar estas críticas. Como triste é também, ter que fazer o que foi decidido e decretado, à revelia dos que sabem e operam esta máquina gigantesca da educação no Brasil. Os educadores e professores da base. Que além de mal remunerados e sem as condições materiais elementares, são obrigados a cumprir regras e procedimentos definidos, por quem nunca pisou o chão de uma escola pública.
Então, decidi deixar para lá, não iniciarei mais nenhuma discussão sobre a questão. Quem fala mal da minha categoria, não merece minha atenção. Não somos os melhores. Mas, acreditem dentro das nossas minguadas possibilidades, cada um de nós está fazendo o seu melhor. Somos humanos, somos incompletos, graças a Deus. Mas, a completude é a nossa utopia. E, é nela que acredito. Sou Visionária, sou Docente e não indecente. Como disse o escritor Domingos Pascoal de Melo, " Não creio nos céticos, que veem as transformações como utópicas, mas creio nos visionários, que veem a utopia como uma possibilidade."