ELEIÇÕES: Vote com consciência!
Sonhei muito na noite passada e refleti socraticamente sobre tudo. Logo cedo eu me perguntei sem rodeios: Para que votar?
- Se eu não gosto dos políticos que estão por aí (egoístas e corruptos, que pensam apenas em enriquecer e em se reeleger);
- Se eu sou a favor da pena de morte (primeiramente para quem comete crime hediondo e depois para quem é reincidente a partir da quinta vez);
- Se eu não quero que o dinheiro do país seja investido em outros lugares diferentes daqui (Cuba, Angola, Moçambique, Bolívia e por aí vai);
- Se eu não quero que as ruas fiquem cheias de sinais, radares e quebra-molas (coisas que impedem que o trânsito flua e fazem os veículos consumirem mais combustível);
- Se eu não quero que o Estado tenha uma presença tão forte na economia, preferindo que as privatizações sejam retomadas e que possa existir mais produção e competição, sem protecionismo e sem monopólio;
- Se eu não quero que o Estado cobre tantos impostos e taxas e proporcione tão pouco em termos de saúde e educação para a população;
- Se eu penso que as pessoas condenadas em segunda instância já devem começar a cumprir a pena;
- Se eu desejo ver muito mais investimentos em transporte público (baseado em trilhos) em nível municipal, estadual e federal;
- Se eu não quero que a gestão da Polícia Federal sofra nenhuma influência externa;
- Se eu não quero que um adolescente de 16 anos (que não pode trabalhar, dirigir e nem ser responsabilizado por um crime) vote;
- Se eu não gosto das políticas sociais atuais (nada de dar dinheiro para quem não trabalha) e prefiro muito mais uma política de geração de empregos;
- E se não não existe nenhum candidato com as mesmas ideias que as minhas, então...
Fechei os olhos, pensei a respeito e decidi: Eu vou anular meu voto. Simples assim.