Coisas da Vida
Meu nome é José, tenho 50 anos e na juventude conheci Maria e nos casamos. Tivemos dois lindos filhos, Maria, que a chamo de fofinha e é claro, meu filho José. Éramos felizes, até que apareceu Tonhão e levou Maria, não a fofinha, mas a minha Maria, que por ele se engraçou. Fiquei sem chão e com dois filhos para criar, Maria e José, até que conheci outra Maria, Maria Amélia, não a Amélia do Lago, mas era tão boa como tal. Não tivemos filhos, ela tinha os seus e eu os meus, mas a vida continuava me surpreendendo e Maria Amélia se foi, ninguém a levou, simplesmente nos deixou. Doeu muito e fiquei sozinho mais uma vez, sem minha segunda Maria. Um belo dia apareceu um garanhão e a minha fofinha levou, minha filha Maria, e outro dia meu filho José por sua Maria se apaixonou e também se foi e me deixou. Meu nome é José, tenho agora 75 anos e sem minhas Marias e sem meu José e é claro sem ninguém, vivo esperando o Natal para que venham me visitar, mas não vejo Maria e nem José. É chegado o Natal, coração triste e apertado, mas que logo passou, pois a vida não parou de surpreender e bem ao longe, conseguia ver minha primeira Maria e seu marido Tonhão, que um dia de mim a roubou, e acreditem, foram os únicos que na minha velhice vieram me visitar.
São coisas da vida, que diante da solidão não temos escolhas, é colocar o orgulho de lado, aceitar, festejar e celebrar.
Meu nome é José, tenho 50 anos e na juventude conheci Maria e nos casamos. Tivemos dois lindos filhos, Maria, que a chamo de fofinha e é claro, meu filho José. Éramos felizes, até que apareceu Tonhão e levou Maria, não a fofinha, mas a minha Maria, que por ele se engraçou. Fiquei sem chão e com dois filhos para criar, Maria e José, até que conheci outra Maria, Maria Amélia, não a Amélia do Lago, mas era tão boa como tal. Não tivemos filhos, ela tinha os seus e eu os meus, mas a vida continuava me surpreendendo e Maria Amélia se foi, ninguém a levou, simplesmente nos deixou. Doeu muito e fiquei sozinho mais uma vez, sem minha segunda Maria. Um belo dia apareceu um garanhão e a minha fofinha levou, minha filha Maria, e outro dia meu filho José por sua Maria se apaixonou e também se foi e me deixou. Meu nome é José, tenho agora 75 anos e sem minhas Marias e sem meu José e é claro sem ninguém, vivo esperando o Natal para que venham me visitar, mas não vejo Maria e nem José. É chegado o Natal, coração triste e apertado, mas que logo passou, pois a vida não parou de surpreender e bem ao longe, conseguia ver minha primeira Maria e seu marido Tonhão, que um dia de mim a roubou, e acreditem, foram os únicos que na minha velhice vieram me visitar.
São coisas da vida, que diante da solidão não temos escolhas, é colocar o orgulho de lado, aceitar, festejar e celebrar.