O sonho não pode acabar...
Convicto de suas atitudes, Norberto seguia uma rotina já conhecida por todos os vizinhos e por outros que apenas cruzavam seu caminho.
Repetição de gestos, trajetos e comportamento, tudo poderia faltar, mas o sonho, jamais. Naquela manhã entrou na confeitaria, compulsivamente olhava para o relógio, como se tentando provocar ponteiros a deslizar por cada segundo com maior agilidade, enquanto isso, era perceptível os olhares curiosos, que concluíam o motivo da visita à confeitaria, o sonho não poderia acabar, e aquela era a oportunidade de repor seu estoque, no balcão informa:
- Vinte unidades, hoje só tinha um sonho na geladeira!
Crônicas 100 palavras
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