Dissertativo-argumentativo do amor

Veio. Viu. Entrou. Esse é o tripé que desperta o coração e apresenta o amor. Logo, a vida torna-se-á uma balburdia e a solidão passará a ter a presença da memória. Todos os sentimentos viverão, à flor da pele, e vão saltar aos olhos, ruborizando a face.

Indubitavelmente, entender o turbilhão que o amor provoca, é sentir a força inefável de tal sentimento. Segundo Chico Buarque, ele é uma obscura trama, portanto, percebe-se a algazarra que provoca nos corações; caso haja reciprocidade, ou o enlace não aconteça. Fato que comprova são casais provocando o pudor e a ordem conservadora da vida.

Vale ressaltar que, a lembrança busca tornar a ausência uma solução para o exílio dos solitários. Dados do Instituto dos Amantes apontam que, 99, 99% dos enamorados vivem em idílio na realidade. Por conseguinte, verifica-se que, o amor são cenas, na qual, o pensamento escreve o roteiro e dá movimento para as emoções sentidas; confusão entre o real e o imaginário. Portanto, medidas devem ser tomadas para incendiar o leito dos apaixonados.

Diante do exposto, nota-se que o amor, sentimento prenhe de subjetividade e juízo de valor é, indiscutivelmente, a insônia do coração. É imprescindível que, a vida proporcione encontros, estimulando, dessa maneira, o furor dos enamorados. Faz-se necessário, também, os arroubos dos amantes,para que a presença seja sempre resultado final. Destarte, os companheiros serão sempre eternos apaixonados e a vida um eterno idílio.

Mário Paternostro