DIABÓLICO MARASMO DO ENFIM SEM FIM

Você pode não saber, mas existe um universo paralelo aqui dentro e só basta decodificar os aforismas. Bobagem. Esse barulho me estonteia. Odeio também o silêncio grave eco da noite, então preenchemos com conversas ligeiras e quase importantes e quase agradáveis acerca das generalidades subjetivas dum momento ou outro passado.

Ouço ao longe uma brasilidade musical singularíssima e inebriante e incomum, nada sofisticado demais aos ouvidos e nem tão pobre de espírito suficientemente pra me fazer passar despercebido. Não há nada de mais sofisticado que alguma coisa capaz de agradar gregos e troianos e persas e celtas e astecas e palmeirenses e corintianos.

Ah, arre! Como o cheiro de fumaça se dicipa pelo ar sorrateiramente intragável, leve e flutuante, rasteiro e livre. Livre como o barulho, desculpe, ruído, ou melhor, tormento. Não há nada mais odioso que barulho e queria bravamente praguejar contra isso e sobretudo o desnecessário, como dos carros que aceleram como se fosse sua ultima chance de atravessar a rua. Me deforma na profundidade oceânica da fossa das Marianas a imensa desconsideração com o pinico alheio. Acredito que deveria me mudar pra um universo paralelo bem distante e silencioso, morar na estrela de Magalhães da constelação distante.

Acho que enfim

Não há fim

Para nada além de mim.

E que por sinal

Não há mal ou mau

Neste ponto final