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''Eu não sei não!  Eu só sei que foi assim. ''
Ysolda Cabral
 
 
 
A frase que dá início a esta minha crônica e a intitula, me foi dita por uma colega de trabalho. - Só não sei se é de autoria dela. Mas o fato é que fiquei com a frase na cabeça por vários dias. Hoje, resolvi destrinchar o mistério:

- ''Eu não sei não!  Eu só sei que foi assim. '' E é assim que muitas vezes contribuímos na propagação de notícias infundadas, ou injustas, mesmo que sejam somente para fazerem rir. - Senão, vejamos:

Circulou, esta semana, pelo Whatsapp, uma oferta de ''câmara digital'', à moda antiga. (Veja similar na foto acima.) - Compartilhei na hora! Compartilhei em reconhecimento aos bons serviços que elas sempre nos prestaram até os anos 70, e que ainda prestam, com eficiência e coragem principalmente nas cidades do interior e em alguns bairros mais populares das grandes cidades.

Concordando com o meu pensamento, e /ou sentimento, logo um amigo se interessou. Entretanto, sabendo como as coisas funcionam neste mundo de meu Deus, me perguntou se às “câmaras” tinham garantia e assistência técnica...

- Eu não sei não, meu amado amigo, mas acho que todas deveriam ter sim! Entretanto, muitas estão esquecidas e jogadas num canto qualquer, precisando de cuidados.

Se você tem uma, cuide bem dela e preste bem atenção nas fotografias que tiraram na vida útil que tiveram, e,  quem sabe,  ainda não venha a servir nesses tempos de desgoverno e perspectivas de eleição. 
 
Bom dia e ótimo domingo para todos!


 
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Praia de Candeias-PE 
25.09.2016
Apenas Ysolda 

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25/09/2016 11:47 - oklima
''Eu não sei não'', minha amada musa, mas se fosse nos tempos de agora, antes de registrarem a primeira cena elas estariam despojadas dos brincos, dos colares, dos óculos, dos chapéus, dos sapatos e das luvas. Cameraman de há muito, atualizei-me: passei a ''brechar'' através de portas e janelas ou vidros fumês. Quanto à`tua crônica, ''eu não sei não!'' Tamanha inspiração para. de um simples chavão, desenvolver um tema de alcance social tão profundo é prova cabal da tua profícua potencialidade poética! Beijando-te abraços e te abraçando beijos, Odir.