Não Resistir ao Mal
"Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas,
se qualquer te bater na face direita,
oferece-lhe também a outra" - Mateus, 5:39
E foi num desse lances que nos remonta o espírito ao passado, em que nos vemos como um dia já fomos que caí dentro do corpo daquele Sacerdote de Osíris (Deus da mitologia egípcia, associado à vegetação e à vida no Além). Calvo, gordo e alto, trajava uma túnica branca com cinta, colares e pulseiras dourados. Maquiado no estilo da época, postava-me dentro do Grande Templo e eram-me trazidos em fila moças muito jovens.
A minha missão seria escolher, dentre elas, as virgens para servir no Templo e algumas paras os sangrentos sacrifícios que nos exigia o povo para os tempos difíceis. Sendo uma humanidade atrasada e violenta, as massas urgiam por rituais bestiais que satisfizessem sua insana vontade por ver o sofrimento correr na vida dos outros.
Não é difícil sabermos que tudo isso que fizemos no passado surge, novamente, diante de nossas vidas. Hoje, no lugar daquelas virgens que maltratei, vejo colocadas pessoas que me atrapalham no trabalho, na família, ou em qualquer outro ambiente social. Não escapamos do encontro justo e necessário com aqueles que um dia prejudicamos, seja nesta ou em outra vida.
Portanto, ao verdes sendo perseguido e humilhado, ao te sentires ser maltratado por alguém sem um motivo justo, não seria um acerto de contas redentor que ocorre agora na sua vida?
Deus não permite que aquele que tenha perdoado sofra qualquer consequência de seus atos, mas quando somos nós que perdoamos, muitas vezes se torna necessário, a pedido nosso, que a antiga vítima retorne para que tenha a chance de nos devolver o perdão ou para que fraqueje cedendo a uma provocação vingativa se ainda não tiver evoluído o suficiente.
Há que sempre perdoar as ofensas, pois isso nos liberta da vítima tornada algoz, sabido é que essa somente se libertará quando nos devolver o perdão. Silenciar e abençoar o ofensor é a terapêutica abençoada que Jesus coloca em nosso caminho para que assim avancemos e evoluamos.
A Lei da Ação e Reação permite esse reencontro de Almas para que a Paz e o Amor se sedimentem entre ambas selando o caminho inevitável do nosso progresso espiritual rumo á perfeição absoluta. Cientes disso, não magoemos a ninguém, não ofendamos, não maltratemos ou prejudiquemos de nenhuma maneira, não procuremos a humilhação do outro nem mesmo na forma de brincadeiras que em verdade apenas denunciam o caráter ainda infantil que habitamos.
Quando a centelha do Amor Divino derradeiramente habitar em nós, tornar-nos-emos tão cheios de paz e de luz que nem mesmo diante das provocações mais grosseiras revidaremos. Ao atingir esse estágio, saber-se-á que não é apenas uma criatura serena as que se encontra habitado pela Luz Crística. Assim, não revidar o mal é difícil quando é o próprio mal que nos guia, porém a tarefa se torna leve e até fácil, quando já nos tornamos vivos na paz e plenos de Amor. Foi por isso que Jesus, mesmo diante de tamanha injustiça e pesadas ofensas, conseguiu pedir ao Pai por nós na cruz...
(Jurandir Araguaia é escritor, palestrante motivacional espírita, ex-fiscal-ambiental/Goiânia, Auditor Fiscal/GO, formado em Ed. Física e Adm. de Empresas. Site: www.jurandiraraguaia.prosaeverso.net)
"Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas,
se qualquer te bater na face direita,
oferece-lhe também a outra" - Mateus, 5:39
E foi num desse lances que nos remonta o espírito ao passado, em que nos vemos como um dia já fomos que caí dentro do corpo daquele Sacerdote de Osíris (Deus da mitologia egípcia, associado à vegetação e à vida no Além). Calvo, gordo e alto, trajava uma túnica branca com cinta, colares e pulseiras dourados. Maquiado no estilo da época, postava-me dentro do Grande Templo e eram-me trazidos em fila moças muito jovens.
A minha missão seria escolher, dentre elas, as virgens para servir no Templo e algumas paras os sangrentos sacrifícios que nos exigia o povo para os tempos difíceis. Sendo uma humanidade atrasada e violenta, as massas urgiam por rituais bestiais que satisfizessem sua insana vontade por ver o sofrimento correr na vida dos outros.
Não é difícil sabermos que tudo isso que fizemos no passado surge, novamente, diante de nossas vidas. Hoje, no lugar daquelas virgens que maltratei, vejo colocadas pessoas que me atrapalham no trabalho, na família, ou em qualquer outro ambiente social. Não escapamos do encontro justo e necessário com aqueles que um dia prejudicamos, seja nesta ou em outra vida.
Portanto, ao verdes sendo perseguido e humilhado, ao te sentires ser maltratado por alguém sem um motivo justo, não seria um acerto de contas redentor que ocorre agora na sua vida?
Deus não permite que aquele que tenha perdoado sofra qualquer consequência de seus atos, mas quando somos nós que perdoamos, muitas vezes se torna necessário, a pedido nosso, que a antiga vítima retorne para que tenha a chance de nos devolver o perdão ou para que fraqueje cedendo a uma provocação vingativa se ainda não tiver evoluído o suficiente.
Há que sempre perdoar as ofensas, pois isso nos liberta da vítima tornada algoz, sabido é que essa somente se libertará quando nos devolver o perdão. Silenciar e abençoar o ofensor é a terapêutica abençoada que Jesus coloca em nosso caminho para que assim avancemos e evoluamos.
A Lei da Ação e Reação permite esse reencontro de Almas para que a Paz e o Amor se sedimentem entre ambas selando o caminho inevitável do nosso progresso espiritual rumo á perfeição absoluta. Cientes disso, não magoemos a ninguém, não ofendamos, não maltratemos ou prejudiquemos de nenhuma maneira, não procuremos a humilhação do outro nem mesmo na forma de brincadeiras que em verdade apenas denunciam o caráter ainda infantil que habitamos.
Quando a centelha do Amor Divino derradeiramente habitar em nós, tornar-nos-emos tão cheios de paz e de luz que nem mesmo diante das provocações mais grosseiras revidaremos. Ao atingir esse estágio, saber-se-á que não é apenas uma criatura serena as que se encontra habitado pela Luz Crística. Assim, não revidar o mal é difícil quando é o próprio mal que nos guia, porém a tarefa se torna leve e até fácil, quando já nos tornamos vivos na paz e plenos de Amor. Foi por isso que Jesus, mesmo diante de tamanha injustiça e pesadas ofensas, conseguiu pedir ao Pai por nós na cruz...
(Jurandir Araguaia é escritor, palestrante motivacional espírita, ex-fiscal-ambiental/Goiânia, Auditor Fiscal/GO, formado em Ed. Física e Adm. de Empresas. Site: www.jurandiraraguaia.prosaeverso.net)