Mudança de linguagem

Concordo que a linguagem da moçada está indo mesmo de encontro à tolerância do intelectos dos cultores da Língua Portuguesa falada e escrita de forma escorreita. Esses coroas mais intolerantes com as gírias e modo de falar dos jovens, acham que a juventude está assassinando o idioma. E tome porrada, censura e zanga.

No entanto, seanalisarmos vem o problema(?), vamos concluir que é algo absolutamente normal. Sim, os tempos mudaram e isso fez com que a linguagem do passado também sofresse mudanças. Mais: é algo irreversível. Lembro de um dono de bar em Arcoverde que quando alguém serevoltava contra algo que não tinha volta, ele dizia: - Copadre, se a comida é essa, pra qiue engulhar?

Vou até mais longe, psno que não se deveria insistir em mpor à moçada a leitura de livros escritos na linguagem do século XIX. Primeiro é preciso fazer com que os jovens leiam, e isso sóépossível com textos atuais, com a linguagem que eles conhecem, uma linguagem que não tem nada a ver com a de Machado de Assis e outros escritores. Também assuntos atuais. Primeiro é preciso despertar o jovem parta a leitura. Estou tocando nesse assunto porque ouço os jovens conversando entre si enquanto estudam, às vezes aqui no nosso apartamento, e dia desses, a patota do meu neto lendo em grupo trechos de "Memórias óstumas de Brás Cubas", um deles disse: - Caraca, véio, na moral, essedefunto contando a vida dele e com essa fala tipo de fantasma é foda, só vai mandando traduzir. O intressante é que noutra ocasião vi eles gostando de "Memórias de um Sargento de Milícias, acho que é porque o livro é mais divertido.

Há que se ter tolerância com a linguagem dos jovens. É o tempo deles, é a lpingua deles, é o futuro deles. Se queremos ajudá-los precisamos compreendê-los. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 19/09/2016
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