REGIÃO SUDESTE DO BRASIL ( Regiões do Brasil )
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Região Sudeste do Brasil
Localização
Região geoeconômica Centro-Sul e Nordeste
Estados Espírito Santo
Minas Gerais
Rio de Janeiro
São Paulo
Características geográficas
Área (2010) 924 620,678 km²[1]
População (2014) 85 115 623 hab.[2]
Densidade 92,05 hab./km²
Indicadores
IDH médio (2010) 0,753 elevado[3]
PIB (2010) R$ 2 088 222 000 000,00[4]
PIB per capita (2008) R$ 21 182,68[5]
A região Sudeste do Brasil é a segunda menor região do país, sendo maior apenas que a região Sul. A área real ocupa aproximadamente 924 620 km², 1/10 da superfície do Brasil. É composta por quatro estados: Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Limita-se ao norte e a nordeste com a Bahia; ao sul e a leste com o oceano Atlântico; a sudoeste com o Paraná; a oeste com Mato Grosso do Sul; a noroeste com Goiás e o Distrito Federal. Esta região é por excelência uma terra de transição entre as regiões Nordeste e Sul[carece de fontes]. Para se fazer essa divisão foram usados critérios como semelhanças naturais, tais como relevo, clima, vegetação e solo, bem como afinidades socioculturais.
É a região mais desenvolvida do país, responsável por aproximadamente 60% do PIB brasileiro. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais lideram em termos de PIB Nominal. No que tange a PIB per capita, o Sudeste do Brasil tem o maior entre todas as regiões brasileiras. Pode-se observar três estados figurando entre os cinco primeiros com maiores PIB per capita do Brasil, respectivamente: São Paulo (2º), Rio de Janeiro (3º) e Espírito Santo (5º),[6] oito entre os dez primeiros municípios de todo o país,[7] e três entre as quatro primeiras capitais brasileiras, Vitória (1º), São Paulo (3º) e Rio de Janeiro (4º).[7] Nele estão os municípios mais populosos, a maior densidade populacional, os maiores depósitos de minério de ferro, a maior rede rodoferroviária e o maior complexo portuário da América Latina.[8] É a mais importante região industrial, comercial e financeira do país. Emprega 80% do operariado brasileiro[9] e usa 85% do total da energia elétrica consumida no Brasil[9].
O relevo é bastante acidentado, com predominância de planaltos. O clima é tropical, entre temperado e quente, com grandes variações locais. Algumas áreas têm vegetação pobre e rasteira; outras são cobertas por florestas tropicais úmidas. A região é um verdadeiro centro dispersor de águas. Há várias bacias fluviais, com rios correndo em várias direções.
A região Sudeste começou a ser colonizada pelos portugueses no século XVI. A primeira vila, São Vicente, foi fundada em 1532. O desenvolvimento da região começou a partir da descoberta do ouro em Minas Gerais, no século XVIII. Em 1763, o porto do Rio de Janeiro, por onde escoava o ouro, passou a capital do Brasil. Brasília, em 1960. No início do século XX, a expansão da lavoura do café transformou São Paulo no maior centro econômico do Brasil.
A região Sudeste possui uma população de aproximadamente 84,4 milhões de habitantes, de forma que 44% da população brasileira mora no Sudeste (muito embora 1/3 dos habitantes, cerca de 28 milhões de pessoas, não nasceram na região). A região reúne os três primeiros estados do país em população: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O Sudeste ainda é a região mais densamente povoada do Brasil, atingindo a marca de 84,21 hab./km² em 2010 (enquanto a média brasileira, de 23,01 hab./km², é uma das mais baixas do mundo).
O Sudeste é a região mais populosa do Brasil, e ocupa 10,85% do território brasileiro. Altamente urbanizada (90,5% da população vivem em zonas urbanas),[10] abriga duas metrópoles globais, São Paulo e Rio de Janeiro.[11] A região é também o maior colégio eleitoral do Brasil.[12] A região Sudeste também apresenta índices sociais relativamente elevados: possui a segunda maior qualidade de vida do país, verificado por seu IDH de 0,805 e possuindo cinco cidades entre as sete melhores rankeadas, respectivamente, São Caetano do Sul-SP (1º), Águas de São Pedro-SP (2º), Vitória-ES (4º) — segunda melhor entre todas as capitais —, Santos-SP (6º) e Niterói-RJ (7º),[13] e o maior PIB per capita do país, R$ 21.182,68. O Sudeste responde 49,5% do PIB do Brasil.
História da região
Estátua de Antônio Raposo Tavares, um dos mais famosos bandeirantes, no Museu Paulista em São Paulo.
Os primeiros habitantes da região Sudeste do Brasil foram os índios. Mais tarde chegaram os portugueses. Eles fizeram expedições para conhecer a região e começaram a explorar o pau-brasil, madeira que era abundante nas matas do litoral.
Além disso, os portugueses fundaram as primeiras vilas no litoral. A primeira vila foi a de São Vicente. Aí teve início a plantação da cana de açúcar . Depois surgiram outras vilas. O povoamento do interior começou com a fundação da vila de São Paulo de Piratininga.
Os moradores da vila de São Paulo entraram pelo interior à procura de índios para escravizar. Eles organizaram as entradas e bandeiras. Nas suas caminhadas, os bandeirantes paulistas descobriram minas de ouro nas terras do atual estado de Minas Gerais.
O povoamento também aumentou com o comércio de gado. Os comerciantes levavam os animais do sul do Brasil para serem vendidos na região das minas. No caminho por onde passavam as tropas de animais apareceram ranchos e pousadas. Os ranchos e as pousadas deram origem a muitas cidades.
Novas fazendas de plantação de cana-de-açúcar surgiram nos antigos caminhos por onde seguiam as entradas e bandeiras. Essas fazendas deram origem a várias cidades. Mais tarde, com o cultivo do café, outras cidades surgiram.
O povoamento aumentou muito com a chegada dos imigrantes e com a abertura das ferrovias. A instalação de indústrias também contribuiu para que muitas pessoas de outros estados e