A política da gramática presidencial
A política gramatiqueira presidencial
“Fi-lo porque qui-lo!” Fi-lo porque o quis! Fiz isso porque quis isso! Fiz porque quis! .. e tudo serve de análise sintática e morfológica para quem apenas sabe rabiscar fragmentos da Língua.
A mesóclise passou a ser sinônimo de quem fala a Língua Portuguesa com o velho discurso de poder; certo e errado. Mas, o que se esperar de quem não sabe do valor das variações linguísticas e ergue, propositalmente, o preconceito linguístico.
Multiplicar-se-ão apedeutas elogiando a sintaxe presidencial, no entanto, sem perceber erros de concordância e coerência, contudo, isso não importa, a coesão está rompida no discurso de honestidade e o léxico corrupto, mas , o que é relevante é o eixo sintagmático organizado para responder com todas as funções sintáticas os vigias da língua.
Mas, aquele que condena e chama de corruptela os “erros”, comete-os, agora, “namorando com” a gramática e andando em sua “moto” e trocando o “pneu”. Você entendeu? Não! Usa a braquilogia e agradece; fala a corruptela ( que lhe é ensinada) e saúda com a nesciência inerente.
Língua é interação!
- Aos imbecis. Eu, eleito, indiretamente, decoro algumas frases de efeito e propago em meu discurso comprado para responder ao roubo explícito, mas, vestido de solução.
E o presidente entrou e, sem vocativo vai sair – Fora Temer. Eis o seu primeiro nome!
Eis a valorização do obsoleto.
Mário Paternostro