Caçado e cassado porque mentiu
O meu mestre e confrade na APL, Francisco Pereira Nóbrega, costumava comparar o político à virgem, tendo como parâmetro a sinceridade. Explicava ele, tendo concluído, ouvido ou lido de não sei de quem, que a virgem quando diz 'não' significa 'talvez'; quando diz 'talvez' significa 'sim', e quando, 'sim', não é mais virgem. Já o político, ao dizer 'sim' está falando 'talvez' ; 'talvez', estaria a dizer 'não' e quando diz 'não', ele não é político.
Corrigindo a generalização que universalmente atinge até alguns políticos honestos e algumas virgens sinceras, tal trocadilho argumenta o quotidiano da vida: A realidade, sendo a política usada arte de enganar ou iludir, ao contrário do que preceituou o filósofo Aristóteles: A política como arte de bem viver na polis ou na sociedade, respeitando-se o bem comum e não procurando tão somente o seu próprio ou interesses e vantagens pessoais... Muito se misturam as qualificações dos que mentem com as daqueles que têm dupla ou mais de uma "personalidade". Esses, publicamente, o que afirmam pela manhã, contradizem à tarde ou negam à noite.
Bem se conceitua que mentir não é dizer o que é falso, desde que esteja errando, mas sendo sincero. Também o mentiroso, equivocando-se, pode tentar não ser sincero e dizer o que é verdade. Tudo isso explicita que mentir é, por qualquer interesse, contrariar a sinceridade ou ser insincero, o que rotineiramente ocorre. Estranha-se que mentir sendo dentre muitos políticos coisa corriqueira, dê-se menor importância à gravidade de esconder fortunas ilícitas, fora do país, o que querem "legalizar" , "inocentando-se" praticantes desse crime contra o erário público, o que é pior do que a mentira. Enfim, toleram os que enganam, traem, iludem, mentem a todos nós e à República; quanto a esses, o que se depara: O intolerável é mentir ao Conselho de Ética...
O meu mestre e confrade na APL, Francisco Pereira Nóbrega, costumava comparar o político à virgem, tendo como parâmetro a sinceridade. Explicava ele, tendo concluído, ouvido ou lido de não sei de quem, que a virgem quando diz 'não' significa 'talvez'; quando diz 'talvez' significa 'sim', e quando, 'sim', não é mais virgem. Já o político, ao dizer 'sim' está falando 'talvez' ; 'talvez', estaria a dizer 'não' e quando diz 'não', ele não é político.
Corrigindo a generalização que universalmente atinge até alguns políticos honestos e algumas virgens sinceras, tal trocadilho argumenta o quotidiano da vida: A realidade, sendo a política usada arte de enganar ou iludir, ao contrário do que preceituou o filósofo Aristóteles: A política como arte de bem viver na polis ou na sociedade, respeitando-se o bem comum e não procurando tão somente o seu próprio ou interesses e vantagens pessoais... Muito se misturam as qualificações dos que mentem com as daqueles que têm dupla ou mais de uma "personalidade". Esses, publicamente, o que afirmam pela manhã, contradizem à tarde ou negam à noite.
Bem se conceitua que mentir não é dizer o que é falso, desde que esteja errando, mas sendo sincero. Também o mentiroso, equivocando-se, pode tentar não ser sincero e dizer o que é verdade. Tudo isso explicita que mentir é, por qualquer interesse, contrariar a sinceridade ou ser insincero, o que rotineiramente ocorre. Estranha-se que mentir sendo dentre muitos políticos coisa corriqueira, dê-se menor importância à gravidade de esconder fortunas ilícitas, fora do país, o que querem "legalizar" , "inocentando-se" praticantes desse crime contra o erário público, o que é pior do que a mentira. Enfim, toleram os que enganam, traem, iludem, mentem a todos nós e à República; quanto a esses, o que se depara: O intolerável é mentir ao Conselho de Ética...