Amor e liberdade

Sou fascinado pelo amor e pela liberdade. Acho que um não existe sem o outro. Sãoa corda e caçamba do ser humano. São almas gêmeas. Que fique claro:quem ama não tolhe a liberdade da pessoa amada. Tanto ér livre quem ama como quem é amado. A bem da verdade o amor entre duas pessoas tem que ser mútuo, sem um cercear a liberdade do outro.

Adoro uma definição de amor de Francisco Julião: "Amor é oferta pemanente e renúncia de todos os dias. É mais porque é dádiva e humildade". E amo a de Cecília Meireles: "Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta, que nao há ninguém que explique e ninguém que não entenda".

Não sou religioso (embora me considere crstão), mas gosto de ler textos escritos por religiosos livres, que não alienados, nem faanáticos, que pensam, analisam, questionam e, assim, conseguém nos induzir à reflexão. Li, recentemente, um livro escrito por um monge benedetino alemão, Anselm Grun, "Caminhos para a Liberdade". Acho que todo cristão e não cristão, até os ateus, devem ler esse livro. Vou apenas transcreve o final que tem tudo a ver com o que estou colocando:

"Verdadeiro amor une e cura o ser humano torna-o inteiro. E lhe dá uma pátria, orerece-lhe um lar no qual realmente podesentir-se em casa, na qual realmente pode ser aquele para o qual Deus o chamou, um livre filho, uma livre filha de Deus. Não existe verdadeiro amor sem liberdade. E também não existe autêntica experiência de Deus sem a experiência da liberdade interior. Vale o que diz Ângelo Silésio: 'Quem ama a liberdade, esse mesmo ama a Deus'. E inversamente: 'Quem ama a Deus, esse mesmo também ama a liberdade'".

Amor rima com liberdade. Um só existe com o outro. São face da mesma moeda da vida. Graças a Deus. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 17/09/2016
Código do texto: T5764230
Classificação de conteúdo: seguro