O QUINTAL
Quintais sempre exerceram enorme fascínio sobre mim. Desde a mais tenra idade eles foram meu mundo encantado. Esse convívio com a natureza, a terra, as plantas, os pássaros e os insetos, e tudo o mais que existe nesse ambiente, imprimiu em mim um gosto enorme pela vida ao ar livre.
Sempre que meus pais mudaram de casa, e não foram muitas vezes, eu examinava cuidadosamente o quintal para ver o que ele poderia oferecer. Felizmente, meus pais e irmãos também possuíam esse gosto, e o resultado sempre foi uma boa escolha para todos. Um quintal grande, contendo árvores, outras plantas e grama era o ideal. É claro que a casa também tinha que oferecer conforto, mas o quintal...ah! esse tinha que corresponder ao nosso desejo.
Se estava mal cuidado, logo todos se punham a trabalhar para limpá-lo de algum entulho, lixo ou ervas daninhas. E fazíamos planos para plantar o que fosse possível. Desse modo, sempre tínhamos frutas, legumes e saladas, tudo fresquinho e orgânico para o próprio consumo. E, eventualmente, flores para abastecer os vasos de mamãe e enfeitar a casa. Para nós, crianças, era também um lugar para brincar, jogar e subir em árvore.
Hoje, já na terceira idade, quintais e jardins de todo tipo ainda me causam interesse e alegria, mas não tenho mais a mesma energia e saúde para cuidar de um deles. Meu gosto continua intacto, mas agora moro em um prédio de apartamentos. O jeito que encontrei para não abandonar completamente essa atividade, foi me colocar à disposição do síndico para cuidar do pequeno jardim do prédio e, num cantinho discreto, junto ao muro, fazer um canteiro de chás e temperos. Ali vicejam cebolinha, salsa, manjericão, manjerona, alecrim, erva-cidreira, hortelã, anis e malva.
O jardim está muito bonito. As ervas e temperos, compartilho com os vizinhos.
E eu, com essa terapia, vou muito bem, obrigada!
Quintais sempre exerceram enorme fascínio sobre mim. Desde a mais tenra idade eles foram meu mundo encantado. Esse convívio com a natureza, a terra, as plantas, os pássaros e os insetos, e tudo o mais que existe nesse ambiente, imprimiu em mim um gosto enorme pela vida ao ar livre.
Sempre que meus pais mudaram de casa, e não foram muitas vezes, eu examinava cuidadosamente o quintal para ver o que ele poderia oferecer. Felizmente, meus pais e irmãos também possuíam esse gosto, e o resultado sempre foi uma boa escolha para todos. Um quintal grande, contendo árvores, outras plantas e grama era o ideal. É claro que a casa também tinha que oferecer conforto, mas o quintal...ah! esse tinha que corresponder ao nosso desejo.
Se estava mal cuidado, logo todos se punham a trabalhar para limpá-lo de algum entulho, lixo ou ervas daninhas. E fazíamos planos para plantar o que fosse possível. Desse modo, sempre tínhamos frutas, legumes e saladas, tudo fresquinho e orgânico para o próprio consumo. E, eventualmente, flores para abastecer os vasos de mamãe e enfeitar a casa. Para nós, crianças, era também um lugar para brincar, jogar e subir em árvore.
Hoje, já na terceira idade, quintais e jardins de todo tipo ainda me causam interesse e alegria, mas não tenho mais a mesma energia e saúde para cuidar de um deles. Meu gosto continua intacto, mas agora moro em um prédio de apartamentos. O jeito que encontrei para não abandonar completamente essa atividade, foi me colocar à disposição do síndico para cuidar do pequeno jardim do prédio e, num cantinho discreto, junto ao muro, fazer um canteiro de chás e temperos. Ali vicejam cebolinha, salsa, manjericão, manjerona, alecrim, erva-cidreira, hortelã, anis e malva.
O jardim está muito bonito. As ervas e temperos, compartilho com os vizinhos.
E eu, com essa terapia, vou muito bem, obrigada!