Convicção e prova

Verdadeiro, comovente, humano e decente o pronunciamento de Lula ontem, no Diretório do PT. Não recorreu a efeitos especiais (power point e outras besteiras) e nem a ilações absurdas. Foi apenas um cidadão indignado com as injustiças que sofre, mas sem perder jamais a ternura. Nãodenegriu a honra de ninguém, se limitou a dizer a verdade, a falar da sua vida e defender-se das conjecturas e madades que que é vítima. Lula não acusa sem provas, não julganinguem apenas baseado em convicção ou como parte de um plano fascista.

Lula botou o dedo na ferida: o preconceito das elites, a aversão da casa grande a quem vem do seio do povo, a raiva e ódio da reação ao cnstatar que milhões de brasileiros foram retirados da miséria absoluta, o desespero dos privilegiados com o fato do filho do pobre poder frequentar uma universidade.

Lula não pediu penico, clemência, desculpas. Lula pediu respeito a ele , sua esposa e sua família. E fez um desafio: mostremprovas concretas, nao vale apenas ilação e falar em convicção. Fez uma comparação muito apropriada ao comportamento fascista: calunia-lo sem provas vale porque há convicação que ele é culpado, mas encontrar400 quilos de cocaína num avião de um graudo é prova mas nao vale porque anao há convicção.

Na verdade essa ofensiva fascista contra o Lula se deve unicamente ao que ele disse: quando se diz a primeira mentira é preciso continar mentindo cada vez mais. E ainda por cima é preciso destruir o Lula porque ele é o maior líder do país e foi o melhor presidente do Brasil em todossos tempos. Nunca o Brasil foi tão respeitado num mundo quanto no tempo que ele era presidente. Isso a eleite fascista não engole.

Acho que vão continuar perseguindo o Lula, sem provas, por maldade e medo. Mas esse pessoal pode ter uma grande surpresa. Lula, apesar de ser um homem simples, já é uma espécie de mito. O povo pode discordar dessa perseguição. E então o Fora Temer pode ser ampliado e evoluir para algo que fará s algozes do Lula ase arrependerem. Nao se brinca com o povo. Lula é o povo. Inté.