Hoje - sou monarquista
Hoje - sou monarquista.
Porque Estou exausta com as crises políticas brasileira.
Entre várias ditaduras, suicídio de um presidente,
A política exercida por uma politicagem sem escrúpulo. Candidatos que pagam contas de água, luz, dentaduras, remédios e alimentos todas as frentes do sistema político que estão sob uma nuvem de escândalo.
A renúncia do presidente Jânio Quadros (PTN), em 1961,assume a presidência João Goulart (PTB), que defendeu medidas consideradas de esquerda para a então política brasileira. Houve apoio por parte da sociedade, dos grandes proprietários rurais, a burguesia industrial paulista, grande parte da classe média, e o setor anticomunista da igreja católica que promoveu Marcha família com Deus pela liberdade.
Os 21 anos de ditadura militar de direita pró-EUA que se seguiram foram brutais e tirânicos, especializando-se em técnicas de tortura usadas contra dissidentes políticos que eram ensinadas pelos EUA e pelo Reino Unido.
Final dos anos oitenta,. O inicio do processo de redemocratização, o nascimento de uma nova geração de direitos,
Tancredo Neves é eleito presidente da República pelo Colégio Eleitoral, em 15 de janeiro de 1985. Tancredo adoece, não chega a tomar posse e morre em 21 de abril. Seu vice, José Sarney assume a Presidência.
O processo de democratização ainda caminha a passos lentos, muito das garantias assegurados pela Constituição Federal, ainda não foram implantadas, por falta de vontade política, mas como diria “O poder não corrompe o homem; é o homem quem corrompe o poder”. O homem é o grande poluidor Dr. Ulisses Guimarães
Ainda sentido a presença do fantasma, ainda não exorcizado, dos vinte anos de Ditadura Militar, os brasileiros passam a viver sob a égide da Constituição da Republica Federativa do Brasil, promulgada na Câmara dos Deputados, em Brasília pelo Presidente da Assembléia Nacional Constituinte o Deputado Ulisses Guimarães, em 5 de outubro de 1988.
No século XVII, o padre Antônio Vieira denunciou-o através do Sermão do Bom Ladrão, onde expõe corajosamente os desmandos praticados por colonos e administradores no Brasil:
”O ladrão que furta para comer, não vai, nem leva ao inferno; os que não só vão, mas levam, de que eu trato, são outros ladrões, de maior calibre e de mais alta esfera. (...) os ladrões que mais própria e dignamente merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos. - Os outros ladrões roubam um homem: estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo do seu risco: estes sem temor, nem perigo; os outros, se furtam, são enforcados: estes furtam e enforcam”.
Um dos principais problemas que dificultam o combate à corrupção é a cultura de impunidade ainda vigente no país. Cito a decisão de Ministro do Supremo Tribunal no senado . Antes da votação referente ao impeachment Levandovsky questiona aos senador: "Cometeu a acusada, a Senhora Presidente da República, Dilma Vana Rousseff, os crimes de responsabilidade correspondentes à tomada de empréstimos junto à instituição financeira controlada pela União e à abertura de créditos sem autorização do Congresso Nacional, que lhe são imputados e deve ser condenada à perda do seu cargo, ficando, em consequência, inabilitada para o exercício de qualquer função pública pelo prazo oito anos?" Após a votação dilma foi afastada do cargo Por 55 votos a 22, ou mais de dois terços, Surpresa... Nova votação! O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu aceitar o destaque apresentado pela bancada do Partido dos Trabalhadores, que pediu que a votação do impeachment fosse dividida em duas partes, e não de maneira conjunta. Dessa forma, Dilma manteve os direitos políticos, embora tenha tido o seu mandato cassado. Resolução bastante ortodoxa que ficará registrada na história. O Ministro Gilmar Mendes diz: Então, veja, (essa votação fatiada) não passa na prova dos 9 do jardim de infância do direito constitucional. “É, realmente, do ponto de vista da solução jurídica, parece realmente extravagante, mas certamente há razões políticas e tudo mais que justificam talvez aí o cordialismo da alma brasileira e tudo isso”, ponderou o presidente do TSE. “Eu não sei também se os beneficiados dessa decisão ou por essa decisão teriam a mesma contemplação com os seus adversários”, completou Gilmar Mendes. O presidente do TSE disse também não acreditar que a sessão do Senado Federal que decidiu pela cassação do mandato de Dilma seja cancelada. “O tribunal tem sido muito cauteloso com relação a isso, até vocês já estão exaustos sobre esse tema”, afirmou, dirigindo-se aos repórteres. Os Peemedebistas que votaram a favor de sua habilitação política foram os senadores investigados pela Operação Lava Jato como o mau caráter de Renan política do Brasil é extremamente desorganizada! Entre várias ditaduras, suicídio de um presidente, como a luta para a liberdade política exercida por uma politicagem sem escrúpulo. Então... Depois de 70 anos de Monarquia, o Brasil tornou-se uma República que exerceram os primeiros mandatos presidenciaisCalheiros e Edson Lobão.
Então... Depois de 70 anos de Monarquia, o Brasil tornou-se uma República que exerceram os primeiros mandatos presidenciais desastrosos, posiciono-me como monarquista.
O monarca não possui poder absoluto de governança do seu país, pois é exercido por um primeiro ministro, e se desenvolve em regimes parlamentaristas e não republicano.
Os reis monarcas são educados para governar seu país. São cultos, poliglotas, acima de tudo Patriota, amam e defendem seu país. Um símbolo nacional, com valores que devem ser seguidos e servirem de exemplo à população. O povo precisa de heróis, o povo precisa de referenciais, e um soberano é muito útil para compor positivamente esse imaginário. São menos suscetíveis à corrupção. “A monarquia, ao contrário do pensam alguns, é muito mais barata que uma República. Saibam que a Presidência de um país como o Brasil gasta muito mais que qualquer Casa Real. E, ainda que as despesas fossem mais altas para manter uma família real (melhor manter uma família permanentemente que várias famílias de presidentes por sucessivos anos), alguém já pensou no custo do presidencialismo em termos de gastos com campanhas eleitorais periódicas?”. Brasil, Monarquia
Registro aqui a coragem e o patriotismo da rainha Isabel, casada com o Rei Jorge da Inglaterra, mãe da rainha Elizabeteh. Na época da segunda guerra mundial ela publicamente se recusou a deixar Londres ou enviar suas filhas para o Canadá mesmo durante ao um ataque repentino, realizado pela aviação alemã, quando foi aconselhada pelo gabinete a fazer isso. "As crianças não vão sem mim. Eu não vou partir sem o rei. E o rei nunca partirá”.
Dom Pedro II
A abdicação do pai e sua viagem para a Europa tornaram Pedro imperador com apenas cinco anos, resultando em uma infância e adolescência tristes e solitárias. Obrigado a passar a maior parte do seu tempo estudando em preparação para imperar, ele conheceu momentos breves de alegria e poucos amigos de sua idade. Suas experiências com intrigas palacianas e disputas políticas durante este período tiveram grande impacto na formação de seu caráter. Pedro II cresceu para se tornar um homem com forte senso de dever e devoção ao seu país e seu povo. Por outro lado, ele ressentiu-se cada vez mais de seu papel como monarca.
Herdando um Império no limiar da desintegração, Pedro II transformou o Brasil numa potência emergente na arena internacional. O Brasil também foi vitorioso em três conflitos internacionais (a Guerra do Prata, a Guerra do Uruguai e a Guerra do Paraguai) sob seu reinado, assim como prevaleceu em outras disputas internacionais e tensões domésticas. Um erudito, o imperador estabeleceu uma reputação como um vigoroso patrocinador do conhecimento, cultura e ciências. Ganhou o respeito e admiração de estudiosos como Graham Bell, Charles Darwin, Victor Hugo e Friedrich Nietzsche, e foi amigo de Richard Wagner, Louis Pasteur, Jean-Martin Charcot, Henry Wadsworth Longfellow, dentre outros. Wilkipédia
Curiosidades sobre o Brasil Imperial*
Você sabia?
§ Que o Império do Brasil possuía a segunda marinha de guerra do mundo, teve os primeiros Correios e Telégrafos das Américas, foi uma das primeiras nações a instalar linhas telefônicas e o segundo país do globo a ter selo postal?
§ Que o Parlamento do Império ombreava com o da Inglaterra, a diplomacia brasileira era uma das primeiras do mundo, tendo o Imperador sido árbitro em questões da França, Alemanha e Itália e, entre as nações católicas, a segunda autoridade moral depois do Papa?
§ Que em 67 anos de Império tivemos uma inflação média anual de apenas 1,58%, contra 10% nos primeiros 45 dias da República, 41% em 1890 e 50% em 1891
Que a unidade monetária do Império, o mil réis, correspondia a 0.9 (nove décimos) de grama de ouro, equivalente ao dólar e à libra esterlina?
§ Que embora o Orçamento Geral do Império tivesse crescido dez vezes entre 1841 e 1889, a dotação da Casa Imperial se manteve a mesma, isto é 800 contos de réis anuais? E que D, Pedro II destinou ¼ de seu orçamento pessoal em benefício das despesas da guerra do Paraguai?
§ Que 800 contos de réis significavam 67 contos de réis mensais e que os republicanos, ao tomarem o poder, estabeleceram para o presidente provisório um ordenado de 120 contos de réis por mês?
§ Que uma das alegações dos republicanos para a derrubada da Monarquia era o que eles chamavam de custo excessivo da Família Imperial? A verdade é que esta recebia a metade do ordenado do 1º presidente republicano.
§ Que Dom Pedro II se recusou a aceitar a quantia de 5 mil contos de réis, oferecida pelos golpistas republicanos, quando do exílio, mostrando que o dinheiro não lhes pertencia, mas sim ao povo brasileiro (5 mil contos de réis era o equivalente a 4 toneladas e meia de ouro)?
§ Que a única coisa que o Imperador pediu que o deixassem levar consigo foi um travesseiro com terra do Brasil para levar a seu túmulo?
§ Que no Império, o salário de um trabalhador sem nenhuma qualificação era de 25 mil réis, o que hoje equivale a 5 salários mínimos?
§ Que o Brasil era um exemplo de democracia? Votava no Brasil cerca de 13% da população. Na Inglaterra, este percentual era de 7%; na Itália, 2%; em Portugal não ultrapassava os 9%. O percentual mais alto, 18%, foi alcançado pelos Estados Unidos. Na primeira eleição após o golpe militar que implantou a república em nossa terra, apenas 2,2% da população votou. Esta situação pouco mudou até 1930, quando o percentual não ultrapassava a insignificante casa dos 5,6%. Os números do Império só seriam alcançados em 1946.
§ Que, no plebiscito de 1993, a monarquia recebeu, aproximadamente, sete milhões de votos (13% dos votos válidos) e que, nessa época uma pesquisa do DATA FOLHA mostrava que 21% da população era monarquista ou simpatizante?
*Adaptado de texto extraído do sítio da Casa Imperial do Brasil (www.monarquia.org.br).
UMA LIÇÃO DE ÉTICA: DOM PEDRO II ENFRENTA SEU DESAFIO FINAL
Cabe olhar para a história de um povo desde um ponto de vista realista. Quando se aprende com os erros do passado, é possível deixar de repeti-los no presente.
A experiência mostra, por exemplo, que as piores ações buscam revestir-se de aparência nobre. O autoritarismo frequentemente surge em nome do “combate às elites”.
Durante a década de 1880, a ideologia autoritária do positivismo espalhou-se nos meios militares brasileiros. Deste modo abriu-se espaço para o golpe militar que iria proclamar a República e dar início a uma era de lutas cegas pelo poder. [1]
Da sua parte, o imperador Dom Pedro II tinha a postura de um estudante de filosofia clássica. Enfrentou com estoicismo o traiçoeiro golpe militar que o depôs e o expulsou do país em 1889. Pobre, esquecido, preparado para morrer, escreveu no exílio sem perder a grandeza interior:
A UM INGRATO
Não maldigo o rigor da minha sorte,
Por mais atroz que fosse e sem piedade,
Arrancando-me o trono e a majestade,
Quando a dois passos estou da morte.
A roda da fortuna não tem norte;
Conheço-lhe inconstante variedade,
Que hoje nos dá contínua felicidade,
E amanhã nem um bem que nos conforte. [2]
Mas a dor que excrucia e que maltrata,
A dor cruel que o ânimo deplora,
Que fere o coração e quase o mata,
É ver na mão cuspir à extrema hora
A mesma boca, aduladora e ingrata,
Que tantos beijos nela deu outrora! [3]
Nisso o imperador não falava sobre o Brasil: o amor de alguém pelo seu povo se mede nas horas difíceis.
Pedro de Alcântara estimulou o progresso espiritual e político do Brasil. Agiu sempre como amigo da democracia. Perto do final da vida, apoiou a abolição da escravatura, e, depois de expulso do país, escreveu:
AO POVO BRASILEIRO
Desfalecido, errante, forasteiro,
Já das sombras da morte circundado,
Súbito ouvi: - ‘Ressurge! que extirpado
Foi no Brasil para sempre o cativeiro!’
Presto a fugir, o alento derradeiro
Volveu-me ao coração quase parado:
-‘Grande povo! (exclamei): povo adorado!
Entre os demais da terra és o primeiro!’
Traguei depois o meu cálice de amarguras,
Mas da verdade a lei não há quem mude:
Grande povo! Eu dissera entre torturas.
Grande povo no brio e na virtude!
Sê feliz, goza em paz as mil venturas
Que deparar-te quis e que não pude! [4]
Quanto maior a grandeza de uma alma, mais profunda deve ser sua humildade. A grande alma esquece de si para concentrar-se no dever, e assim alcança a felicidade interior, que nada abala.
NOTAS:
[1] Veja o livro “Nasce a República – 1888-1894”, de Hélio Silva, Editora Três, 1998, 170 pp., capítulo 1 e outros.
[2] “Os dois primeiros versos da segunda quadra deste soneto estão assim, no original do próprio punho do Imperador. Mas no precioso arquivo do ilustre Conde de Motta Maia, que seu digno filho, o Dr. Oscar, pôs à minha disposição, encontro este mesmo soneto com estas variantes: ‘Do jugo das paixões minha alma forte / Conhece bem a estulta variedade’.” (Nota de Múcio Teixeira)
[3] “O Imperador Visto de Perto”, de Múcio Teixeira, Livraria Editora Leite Ribeiro & Maurillo, Rio de Janeiro, 1917, 274 pp., ver pp. 98-99.
[4] “O Imperador Visto de Perto”, de Múcio Teixeira, p. 98.
Imagem: o último retrato de Dom Pedro II, reproduzido do livro de Múcio Teixeira, p. 132.