UM DIA APÓS O DIA SEGUINTE...!

Ainda continuo sem perfil no facebook.

O perfil I, entrei com recurso contra o bloqueio, mas não obtenho resposta.

Agradeço a todos:

Comentários no link http://carloscostajornalismo.blogspot.com.br/2016/09/um-dia-apos-o-dia-seguinte.html

Um dia após o dia seguinte da histórica cassação do mandato do deputado federal e ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, na histórica e comemorada segunda feira, 5/9/2016, o céu sobre o prédio da Câmara, em Brasília, amanheceu ainda cinzento, meio com medo do que o então parlamentar cassado tinha imposto aos membros da casa. Agora, o ex-deputado disse que não fará “delação premiada” porque não seria um criminoso. Anunciou em tom ameaçador, contudo, que escreverá um livro e revelará os diálogos que manteve com os “conspiradores” de diversos partidos para aceitar o pedido de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff. O livro, quando for e se for lançado, certamente deverá ser um “best-seller” nas livrarias de todo o país. Eduardo Cunha uma bomba ambulante, detentor de muitas informações e só ele poderá revelar. Também, um dia após o dia seguinte da decisão da histórica decisão Câmara, circularam comparações entre a nova presidente do STJ, Carmem Lúcia e o personagem Bento Carneiro – O Vampiro Brasileiro”, do programa humorístico de Chico Anísio.

Existe sim, certa semelhança; também, muitas diferenças entre eles: uma é ministra do STJ; outro era apenas personagem criado pelo bacharel em Direito Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, para se transformar em um dos maiores, melhores, mais criativos humoristas do Brasil. Chico Anísio, nascido em Maranguape, no Ceará, falecido no RJ em 23 de março de 2012, era além de humorista, ator, comentarista, compositor, diretor de cinema, escritor, pintor, radialista e roteirista. Tive orgulho de dividir com o mestre e mais Guido Fidellis, a página em A NOTÍCIA, “Crônica de CARLOS COSTA”. Mas isso é passado!

Voltando à crônica, realmente Eduardo Cunha não é um criminoso. Não matou ninguém; mas é um criminoso por tabela por ter participado de desvios de recursos da Petrobras, ajudando a afundar a empresa no mais fundo poço de lama do pré-sal e, por tabela, foi responsável pela transformação do seu gabinete e de mais de 50 deputados federais e senadores em um balcão de negócios. Todos os parlamentares com fórum privilegiados estão sendo investigados pelo Supremo Tribunal Federal, por envolvimento na “operação lava jato”. Com relação à ministra Carmem Lúcia, presidente do Supremo, recebi diversas vezes iradas e infundadas críticas e fotos a comparando ao personagem criado pelo saudoso humorista cearense Chico Anísio. Em meio as mais diversas comparações, li um comentário criticando o Cerimonial do Supremo por ter convidado ex-presidentes da República e uma pessoa garantindo que tinha sido a própria ministra presidente que as tinha escolhido. Santa ignorância! Como respondeu em minha rede de whatsapp o doutor Alberto Valério, a responsabilidade de escolher quem se fará presente à posse é sempre o cerimonial do STJ. Hierarquicamente o Cerimonial é quem escolhe os ex-presidentes vivos. FHC não compareceu por estar viajando, mas agradeceu pelo convite que recebera. Culpar a nova presidente pelos convidados é bobagem, uma grande falta de conhecimento do funcionamento dos órgãos. A Ministra em seu discurso, inovou e cumprimentou ao povo brasileiro e não ao presidente Michel Temer como deveria ter ocorrido, a mais alta autoridade presente em sua posse. Ela, contudo, entendeu com razão, que o povo brasileiro é a mais alta autoridade do regime democrático: ele é quem põem pelo voto e tira pelos protestos pacíficos, quem que Lógico que Luiz Inácio Lula da Silva, como ex-presidente da República por dois mandatos, teria que comparecer também.

Mas venhamos e convenhamos, muitas coisas aconteceram na capital da república, no dia seguinte após a cassação do mandato do deputado federal Eduardo Cunha e muitas bobagens e comparações sem sentido foram feitas, acusações filosóficas foram trocadas entre o cassado e o presidente do Senado, o implantado de cabelos, senador Renan Calheiros. Mas tudo isso são outras histórias que só acontecem na República, na qual só os protestos nas ruas fazem valer os direitos do povo brasileiro, mesmo que de forma reprimida!

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 14/09/2016
Reeditado em 19/09/2016
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