Matemática, meu calcanhar de Aquiles

Fui um aluno relapso no curso gnasial (o único que possuo e que terminei na marra). Interessante é porque até o primeiro ano ginasial eu era muito bom aluno, mas daí em diante caí na gandaia, decaí igual àquele personagem da música "O Ébrio" que depois de cantar nos grandes teatros do mundo foi cantar num picadeiro de um circo de quinta categoria. A música era cantada por Vicente Celestino.

De todas as matérias a que recorda mais é, sem dúvida,a Matemática, que tinha certa facilidade mas que a malandragem transformou no meu calcanhar de Aquiles. Fiz uma grande bobagem em nao estudar matemática, inclusive geometria porque tinha uma certa vocação, mas sem estudar era impossível aprender.

Confesso que sinto saudade das aulas de matemática. Acho que eé uma espécie de remorso, mas é saudade mesmo. e vez em quando vem a minha cabeça enunciados dessa matéria. Por exemplo, nunca esqueci que a soma dos quadrados dos catetos é oquadrado da hipotenusa. Não me perguntem nada sobre isso porque só me lembro do enunciado, e nem seise está correrto. Outra fórmula qe recorde é da equação do segundo grau: mais ou menos bê, raiz quadrada de bê mais quatro ACsobre dois a. Para que serve? Sei lã, Mangueira, não sei... Há outra que sempre repito, a dos tais produtos notáveis: o quadrado do primeiro, mais dus vezes o produto do primeiro pelo segundo, maiso quadrado do segundo. E Pi, valia 3,1415... Mas me amarrava em divisibiidade, ainda hoje quando vejo a placa de um carro sei se o número é divísivel por três, é se a soma deles for múltiplo de três. Mas o que nunca esqueci de verdade e me serviu muio na vida práticaé ter entendido ainda na escola que 100 éo todo, tudo é cem por cento, isso me serviu para fazer toda espécie de cálculo de percentagem.

Bom, naovou ficar aqui roendo porque não aprendi matemática, até porque com essas maquininhas todo mundo vira matematico. O que quero deixar enfatizadoé que, pasmem, acho umenunciado de matemáticaalgo bonito, como se fosse um verso de um poema, afinal a imaginaçao é ilimitda, como os numeros. E, sejamos francos, recordar é viver, ate mesmo recordar matemática. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 13/09/2016
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