ALGUMAS PALAVRAS E UMA POESIA**... 8h44min.

Ontem, uma das filhas pediu que procurássemos, a quitação da última parcela de um consorcio, pois haveria a restituição de um pequeno valor, - isto já ocorreu mais de uma vez, ligamos a ela que não encontramos... Acabamos nos deparando com uma ficha, com o nome de uma médica; isto nos fez recuar no tempo, pois aconteceu há 17 anos...

Ali esta anotado, que no dia 3 dezembro de 1999, uma segunda feira, foi a última vez que a visitamos. Ela deveria ter aproximadamente perto de 50 anos; - notamos - que estava envolvida por extrema melancolia, relutou em aceitar o livro*, nos despedimos, mal sabendo que seria a última vez que a estávamos a cumprimentado...

Na quarta, dia 5 à noite nos trabalhos da Casa Espírita que freqüentávamos, escrevemos por intuição: Minha irmã em Jesus, muita paz! A existência terrena é uma dádiva de inestimável valor, nos dado pelo Criador, cujas causas reais nos faltam atributos para compreender...

Não importa a dimensão dos problemas que avassala a alma; não devemos esmorecer, mas pelo contrário, ter a certeza e a confiança plena, que a ajuda não há de nos faltar, mesmo que o “fardo” possa parecer além de nossa possibilidade de carregá-lo...

No momento preciso uma luz irá iluminar nossos caminhos, dando a nós a solução que tanto almejamos...

A fé, sinônimo de confiança, deve fazer parte de nossa vida diária, nas tristezas, pois sempre haverá um novo dia em que o Sol tornará a brilhar dissipando de nós as nuvens “negras”, que pareciam que jamais iriam se dissolver ore e confie.

Infelizmente não conseguimos entregar estas palavras a Doutora, que Deus se apiede de sua alma. Quando lá fomos, nos foi informado do seu desenlace, pois colocara fim a sua vida...

Hoje, pela manhã abrimos a esmo o livro: Parnaso de Além Túmulo, poesias psicografadas pelo médium Francisco Cândido Xavier; “coincidentemente” a poesia que lemos: VIDA *

Nem a paz, nem o fim! A vida, a vida apenas

É tudo que encontrei e é tudo que me espera!

O ouro, a fama, o prazer e as ilusões terrenas

São lodo, fumo e cinza ao fundo da cratera.

Esvaiu-se a vaidade!... Os júbilos e as penas,

A alegria que exalta e a dor que regenera,

Em cenário diverso aprimorando as cenas,

Continuam, porém, vibrando em noutra esfera.

Morte, desvenda à Terra os planos que descobres,

Fala de tua luz aos mais vis e aos mais nobres,

Renova o coração do mundo impertinente!

Dize aos homens sem Deus, nos círculos escuros,

Que além do gelo atroz que te reveste os muros,

Há vida... sempre vida... a vida eternamente...

Edmundo Xavier de Barros

Edmundo Xavier de Barros, filho de Pacífico Antonio Xavier de Barros, nascido em 1861, no estado de Goiás. Desencarnou no Distrito Federal, como capitão da arma Cavalaria, em 17 de janeiro de 1905. Foi poeta e desenhista notável.

*O livro é: O Magnésio na Saúde, de autoria do saudoso cientista paranaense Professor Doutor Reinaldo Spitzner 9h48min.

Curitiba, 11 de setembro de 2016 - Reflexões do Cotidiano - Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 11/09/2016
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