O AMOR ESTÁ MORRENDO.

SANGUE, SUOR E LÁGRIMAS.

Crônica de Honorato Ribeiro.

“Pai, afasta de mim este cálice!” “De vinho tinto de sangue!” no Horto das Oliveira, o homem de Nazaré sua suor de sangue (hematridose) por amor à humanidade. Seu suor de sangue foi maior pelas chicotadas dos algozes, que o amarraram numa coluna, completamente despido; e Ele sagra o seu corpo imaculado e divino e as lágrimas rolaram pelo chão somente porque ensinou a humanidade a amar e a perdoar. Até hoje, Ele sofre as mesmas agonias do Horto e derrama as suas lágrimas como orvalho sobre tantas pessoas excluídas, famintas e desprezadas, que lhes representam as suas sábias palavras para aqueles que dizem ser seus discípulos: “Eu estava com fome e vós me destes de comer”...

Maria, a sua querida mãe, chorou e derramou as lágrimas saídas, não de seus olhos, mas de seu coração imaculado! A dor maior que uma mãe pôde sofrer; com as sete espadas a lhe transpassarem sem sequer apiedar-se dela; sequer um lenço para enxugar os olhos da mãe das dores. As dores não foram maiores do que a do seu Filho, mas a dor de Maria foi a dor da piedade, da misericórdia, da justiça ao ver seu Filho inocente ser maltratado, humilhado cravado no madeiro pelo amor à humanidade que envenenada pelo veneno de Adão, quis com amor ser o novo Adão! O velho Adão trouxera a morte, mas o novo Adão aniquilou a morte e deu-nos o maior prêmio pela sua ressurreição: A vida eterna.

A humanidade não aprendeu, até hoje, com tantas tecnologias, tantas invenções a chegar até a lua, mas não provaram a sabedoria do gosto de saber amar e perdoar. O terrorismo é incomensurável em todas as partes do planeta terra. Quanto mais o homem sobe em sua sabedoria cibernética, ele não aprendeu usar quatro letras tão sublimes, tão calmante, tão cheia de paz: O Amor.

O sangue rola nos lares, nas avenidas, nas metrópoles, nas pequenas cidades do interior acompanhadas de muitas lágrimas, de tantas injustiças e falta de amor ao próximo. Quantas mães de família sendo espancadas, odiadas pelos machistas, que a Lei de Maria da Penha possa ser o bálsamo para aliviar das dores sofridas por aqueles que não sabem amar! A justiça não dá conta de tantos papéis sobre a mesa para punir os culpados desse Gigante país! Tantas mocinhas que são objetos de compra e venda (como mercadoria) para os que dão valor maior ao dinheiro do que o ser humano. Quantas mães derramaram suas lágrimas de sangue, ao receberem a má notícia de que a sua filha foi estuprada, violentada! A nossa Constituição Brasileira é uma das tantas que foram promulgadas, nesse País, sendo a melhor para que fosse respeitada e obedecida. A estátua de venda no rosto à frete do prédio dos magistrados, também chora, derrama lágrimas, por observar tantos jeitinhos que fazem a fuga; e ela calada fica postada sem venda vendo desafiar o próprio direito de punição. Que diremos o que o homem de Nazaré irá punir, no juízo final, os que não souberam julgar com equidade! Haverá choros e ranger de dentes, mas Ele é a única justiça que irá fazer justiça aos que não souberam amar e perdoar. Não somente no juízo final, mas na escatologia individual; que os inquilinos terão de pagar o aluguel da casa da morada passageira muito caro por não saberem amar, perdoar e aplicar a lei, que é maior de que os que violam o direito e o dinheiro que é do povo, para ser bem administrado. Eis, aqui, o sangue, suor e lágrimas!

hagaribeiro.

Zé de Patrício
Enviado por Zé de Patrício em 09/09/2016
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