PASSOS DO COTIDIANO VI NO LAR... 8h35min

Muito embora os anônimos não façam parte da mídia, vivem! Tem os seus momentos de alegrias, que felizmente quase sempre superam as tristezas...

A esposa fez 75 anos, na última quarta, -07/9- a principio não queria “festa”, mas por “imposição” da família, estas sete décadas e cinco anos não poderiam passar em “branco”...

Finalmente de comum acordo seria feito um almoço, a previsão era um dia de Sol, porque não fazer um churrasco? Um dos nossos netos se prontificou a ser o encarregado; quanto a “nós” já a algum “fugimos” destas atribuições...

Tudo correu normalmente, até “apareceu”, certos itens que não tínhamos comprado, demonstrando que a união da família, é importante em todas as ocasiões, mesmo nas comemorações...

Após, uma seqüência de “iguarias” serem ofertadas aos convidados, próximo das duas horas foi servido o olmoço, perto de 30 pessoas, antes, porém, fizemos uma breve oração, quando as pessoas adentraram a casa para se servirem...

A homenageada estava feliz, um de seus irmãos também compareceu com sua família; eles são naturais de Niterói, o pai em 1956, militar fora transferido para esta cidade, ela quando aqui chegou tinha 15 anos, a conhecemos quando tinha 18 anos; poetiza nata, que “abandonou” as lidas, optando por dedicar-se a pintura, mas na realidade o seu “forte” é a extrema dedicação a família; três filhas, seis netos e três bisnetos...

Aqui, também foi feriado na quinta, - em homenagem a padroeira de nossa cidade - no dia seguinte, parte da família tornou a se reunir, se juntou o que havia sobrado do dia anterior, acrescentando alguma “coisa” tornamos a almoçar juntos...

... Meg é a nossa mestiça Poodle, que já está com 12 anos, foi “adotada” com menos de um ano; está com excesso de peso, talvez o dono seja o mais “culpado”, pois deveria sair com ela para caminhar, faria bem a ela e a “ele”...

Uma das filhas, naquele dia, a presenteou com um petisco tortinhas receadas, era para ser ofertada certa porção ao dia. De quarta para quinta, estranhamos o seu comportamento, passou a noite parecia que estava “desmaiada”, pela manhã não quis levantar, o que a nos causou estranheza, - sempre levanta conosco até demos um “passe” nela, pois parecia que ia desencarnar... Finalmente se levantou e foi até o quintal, voltou, tomou água...

Até nos sentimos aliviados, quando ela nos acompanhou para servir o café à esposa... À tarde o “mistério” foi descoberto, e a “prova” foi pacotinho achado vazio, acabou o pegando e comendo de uma vez tão somente... Talvez o seu profundo sono, tenha sido provocado por este “pecado”... 9h28min.

Curitiba, 09 de setembro de 2016 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 09/09/2016
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