BOTA FORA

BOTA FORA

Era uma vez um país do “bota fora”. Era fora, pelo povo, pelo foro, e noves fora nada. A cada fora, um novo fora e fora a farra, o fora dava em nada. Além do fora, havia também o foro, privilegiado, que não era masculino de fora, mas um privilégio, dos que faziam parte do bota fora. Existia ainda o forense, uns nonsenses, que a tudo e todos queriam fora, mas a demora mora nessas intenções, salvo um moro, que também não era masculino de mora. E assim, seguia por fora, o povo que não sabia ler, nem fazer conta e fazia de conta que bota fora resolveria seus problemas e que poderia resolver o problema por fora, com uma caixinha ou um jeitinho, coisas que aos poucos ficavam por fora, mas a escola, Ah!! Essa tava por fora.

Ora, agora vou bora, antes que alguém me jogue fora, ou grite FORA, saio de mansinho, pensando estar por dentro, álias com tanto fora, quem haverá de ficar dentro, será que usará bota? Cuidado, bota não é fora, é fera!!

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 09/09/2016
Reeditado em 09/09/2016
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