Nada mais leve que uma conversa informal ...

Hoje logo pela a manhã tive a capacidade de cortar um dedo da mão, bater o joelho e tropeçar no tapete. Pensei comigo: xiii lá vem dia grosso. Olhei pela janela e vi logo nuvens cinzentas e o vento dos 6º previstos para hoje na região. Sul céu azul? Nem. Quem me dera, essa quase primavera, já pintasse o dia com várias cores. É frio que tu queres, dia? A mim não pega. Calcei “as bota”, botei “as calça”, vesti o casaco e a coragem pra continuar o dia com estes pequenos desencontros.

Cinza também é cor! Diria um amigo meu. Taí. BAND-AID no dedo e óculos de sol na bolsa para brincar de ser otimista.

Ontem o céu estava todo independente. Quem via, não imaginaria que eu ia acordar no pós feriado tropeçando na própria sombra. Não há Climatempo que preveja.

Mas lembrei que também ontem, assisti a abertura dos jogos Paraolímpicos, e vi a ex paratleta Márcia Malsar, que sofre com paralisia cerebral, carregando a tocha no Maracanã, perdendo o equilíbrio e caindo, MAS, com a força de uma campeã dentro e fora das pistas, levantando-se sozinha e continuando sua entrega até o final, com uma mão no apoio e outra na tocha, e debaixo de chuva.

Valeu Márcia! Ainda vou lembrar muito disso.

A verdade é que essa coisa de ser otimista funciona mesmo. Nada mais aconteceu até agora, e o sol já deu um sorriso lá fora. Ele vai, mas sempre volta.

*Textos de Quinta - Para fugir da responsabilidade.

Um a cada quinta. Não é promessa, é desejo =)

Marília de Dirceu
Enviado por Marília de Dirceu em 08/09/2016
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