Crônica a Eldorado do carajás.
Olho a minha cidade
Penso no futuro e o que lhe reserva
São ruas de terra mal batidas
Delineadas na esperança de um povo
Que já cansado pelo descaso
Cabisbaixo esperam por um milagre
E nesse futuro inserto
Esse povo vai vivendo
E por promessa descabidas
De aventureiro inoportuno
Cavando a cova de um povo
Pra enterrar seu infortúnio
Minha cidade já sofreu
Descaso de todo tipo
Más esperamos num futuro
Melhoras pra nossas vidas
Sem promessas faraônicas
E esquecendo o que viveu
E nessas ruas mal cortadas
Seu povo vai superando
O descaso dos maus político
Que aqui vem enganado
Prepara o bote certeiro
Engana o povo ligeiro
Diz que é honesto e ordei
No fim é um safado quaquel
Que só pensa em enriquecer
Levando o nosso dinheiro.