EDUARDO CUNHA, DIA 12/09... AGORA VAI ?
Na próxima segunda feira, dia 12, em plena campanha municipal, espera-se que a Câmara Federal consiga reunir seus deputados para dar quórum ao mais esperado julgamento da história recente das trapalhadas de nossa República. Após o mais longo e tortuoso processo de cassação já vivenciado na nossa história, daria para conceber e parir um Ser humano nesse intervalo de casuísmo e delongas procrastinatórias. Afinal que Poder tem esse cidadão para conturbar o processo como jamais visto ? Nem o suspeito Impeachment de uma Presidenta da República foi tão longo, aliás, oportunamente abreviado.
Segundo Ciro Gomes, que conhece a maioria dos parlamentares, Eduardo Cunha ROUBA desde que entrou na vida pública, não é a toa que elenca 13 processos no STF com vários crimes capitulados no código penal, e a Suprema Corte o afastou, há meses, do exercício da função mas não do mandato que ficará a cargo de seus pares. O fato inconteste é de que estamos diante a uma figura singular, cínica, e que parece ameaçar a toda a sua corriola de terno e gravata, até o mais alto cargo da nação, o presidente Michel Temer. Seu poder foi tão devastador na função de presidente da Câmara que arruinou as bases de sustentação da presidenta eleita, a ponto de ser deposta num controverso processo de impeachment, com fortes indícios de GOLPE PARLAMENTAR. Ascendeu ao posto seu comparsa siamês, Michel Temer, que de obscuro coadjuvante passou a protagonista da República.
Em outros tempos, uma providencial bala perdida, de endereço
certo, aliviaria o sono de boa parte de políticos que comeram nas mãos de Cunha. Agora estremecem diante a metralhadora giratória em que poderá se transformar, caso as garras da Justiça, leve ele, esposa e filha, ,verem o sol nascer quadrado, na temporada das delações premiadas assistidas diariamente dos sofás dos pacatos brasileiros.
A escolha de um dia da semana morno, de baixa presença em plenário, na ebulição de campanhas eleitorais nos municípios bases eleitorais dos "ilustres" é pagar para ver se teremos o quórum pretendido. Para dar fim ao mandato de Eduardo Cunha, serão necessários 257 votos favoráveis a isso. Rodrigo Maia, atual dirigente na Câmara, acredita que terá mais de 400 presentes, é o que esperamos...