HÁ CENTO E NOVENTA ANOS ATRÁS... *

Ontem nos recolhemos mais cedo, antes das onze horas, sendo natural que com sete horas de repouso, nos acordamos quando dia amanhecia, com a bênção de um novo dia que nós é ofertado, porque não aproveitar o silencio destes primeiros minutos da manhã que se inicia, para refletirmos sobre esta data: 7 de setembro de 1.822, em que há centro e noventa anos atrás, quando o Imperador do Brasil Dom Pedro I, as margens do Rio Ipiranga, nas terras paulistas, pronunciou a célebre frase: Independência ou morte! ...

Durante mais de três séculos, a nação portuguesa exerceu o domínio, usufruindo vantagens, que despertara nos brasileiros com ideais mais avançadas o sonho de uma pátria livre, não subordinada aos interesses “estrangeiros”...

As três Américas, Norte, Central e Sul foram “descobertas” com poucos anos de diferenças, formando um novo Continente, tudo levando a crer, que houve um Planejamento Divino, em que as “Novas Terras”, foram predestinadas e reservadas para vinda dos povos em busca de um “novo mundo”, para a realização de seus sonhos, de um novo recomeço oriundos do velho Continente Europeu, dividido por intermináveis guerras, e muito divisionismo, pasmem! Em nome da religião...

Passaram-se 512 anos da descoberta de nossa América, após anos de interferência de países do Continente Europeu, com a predominância de Portugal e Espanha, houve um anseio em busca da liberdade que eclodiu em todas as Américas, na independência dos atuais países, unidos pela sua cultura e tradições...

Nosso país cumprirá uma missão importante, perante os demais, pela extensão territorial, pelas suas conquistas tecnológicas, pode ter destaque para contemporizar, conciliar os conflitos naturais, dos países co-irmãos, que lutam pela sua emancipação política, econômica, com a implantação de novas tecnologias, que darão aos seus povos, uma melhor condição de vida...

Segundo a tradição da Espiritualidade Maior, compete ao Brasil, importante papel, diante de outros países, que lutam para vencer os “entraves”, em busca de sociedade mais justa e solidária...

Que seriam na prática um país independente? Hoje comemoramos 190 anos, foi uma árdua caminhada, com lentas conquistas, apesar das dificuldades, não se pode negar que houve avanços; dando-nos há convicção que finalmente entramos, no caminho certo; a estabilidade econômica, que permite e reflete numa melhor condição de vida, para muitos, que por diversos motivos, dispõem de menos recursos; é evidente que temos muito que avançar, mas se olharmos os primeiros anos de nossa emancipação política, do Regime Monárquico e os 123 anos da implantação do Regime Republicano, - que completaremos em 15 de novembro. - houve inegáveis conquistas sociais, com o aprimoramento das Leis, que dão e refletem numa melhor condição de vida à sociedade...

É evidente que ainda temos muito que conquistar; decrescer drasticamente a violência em todos os níveis, procurando soluções, e, buscar as suas reais causas. Não estaria no aprimoramento da Educação Integral?

Encontrar soluções, para a dependência aos vícios, que encurtam a vida, e, até mesmo as elimina prematuramente...

O constante aprimoramento da Democracia, na escolha de políticos, cujos interesses individuais, jamais se colocassem acima do coletivo... Numa Democracia plena, o voto jamais deveria ser obrigatório, pois se fosse feito com mais consciência pública, embora com menos participantes, poderia ser exercido com mais consciência cívica...

São permanentes desafios que exigem um esforço coletivo, mas a razão nos diz, encontraremos uma “formula” eficaz, no aprimoramento das Leis, que resultem numa sociedade mais justa e solidária, sem o medo de “ir” “vir”, sem que o cidadão fique refém em seu domicílio, com receio de ser violada a sua privacidade...

A pátria depende de nós, o que damos a ela em troca? Muitos ainda tudo “exigem”, por exemplo, a “intransigente” greve dos servidores públicos, no setor da Educação, mais de três meses, os alunos sem aulas, os interesses individuais acima dos coletivos...

Apesar de tudo, a nação brasileira, cumprirá a missão que veio predestinada: “Brasil, Coração do Mundo e Pátria do Evangelho”. Livro com este título, que em 1.938, foi escrito por Humberto de Campos, através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier; que com uma visão maior de espiritualidade do Lado de “lá”, fez uma “premonição”, da missão de nosso país, que nestes atuais momentos de transição planetária, teria reflexo benéfico além de nossa América...

Ficamos por aqui, nossas modestas Reflexões do Cotidiano de hoje, e até a próxima se Deus assim o permitir...

Curitiba, 7 de setembro de 2.012 - Reflexões do Cotidiano Saul * Hoje é O6 de setembro de 2016

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 06/09/2016
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