O carrasco da Dilma
Dilma é uma vítima.
Vítima de um golpe.
Vítima da mídia.
Vítima do Senado.
Vítima do Cunha.
Vítima da Câmara.
Vítima do Tribunal de Contas.
Vítima de um conluio internacional.
Vítima de um crime de responsabilidade inexistente.
Vítima do PMDB.
Vítima do PSDB.
Vítima dos juros americanos.
Vítima de seu vice, Temer.
Vítima da direita.
Vítima do machismo.
Vítima das elites.
Vítima de estratégias econômicas do Obama.
Vítima do auditor do TCU.
Vítima de uma farsa.
Vítima de falsas pedaladas.
Vítima de uma crise econômica mundial.
Vítima de crimes econômicos.
Vítima dos desmandos do PT.
Vítima da Lava-Jato.
Vítima da pressão popular.
Impressionante como alguém subordinado a tamanha vitimização tenha encontrado apenas uma meia dúzia de defensores.
Defensores como Gleisi Hoffmann, acusada de corrupção passiva.
Defensores como Lindbergh Faria acusado por improbidade administrativa.
Defensores como Katia Abreu acusada por crime eleitoral em 2014.
Defensores como Vanessa Grazziotin, cujo marido em julho foi condenado por improbidade e está afastado da política por 8 anos.
Dilma não é vítima de nada.
Ser defendida por quem é depõe contra sua causa.
Dilma é o carrasco de Dilma.