MTST, MST ou MDMs.
 
 No Brasil acontecem coisas que o homem médio não consegue engolir. Veja o que está a acontecer com o governo do PT. Há mais de doze anos estão no poder e, apoiando o governo, estão pessoas que se organizam sob siglas enganosas. Por exemplo, movimento dos trabalhadores sem terra, movimento dos sem teto e outros movimentos mais. São pessoas que se dizem excluídas e que sustentam que o governo do PT as incluiu. Se foram incluídas não faz mais sentido permanecerem utilizando a sigla. Se continuam a utilizá-las é porque são tendenciosos, visto que, há mais de uma década, permanecem excluídas. Se permanecem excluídas não seria lógico o apoio a um um governo de um partido que as mantém excluídas; algo de podre existe e não se quer revelar. É difícil entender que um miserável, que permanece nesse estado, por incompetência de um governo que, há mais de doze anos proporcionou o aumento do desemprego, tenha consciência sadia de manifestar apoio a quem desvia dinheiro público e age com mentiras. Mas vá la entender essa gente. O que me ocorre, para tentar estabelecer uma lógica de raciocínio – e dos fatos – lanço mão de feliz lembrança de minha pranteada mãe. Figura simples. Colhedora de café no interior, analfabeta que, após contrair matrimônio com meu pai, veio para São Paulo, Capital. Aqui  trabalhou muito como lavadeira de roupas e conseguiu, com o empenho de meu saudoso pai, que então era carvoeiro, edificar uma humilde casa, em bairro inóspito na época (Moinho Velho do Ipiranga). Faço essas referências porque, humilde, analfabeta mas trabalhadora, minha mãe raciocinava além dos padrões esperados. Hoje sou uma pessoa que galgou todos os bancos escolares até curso PHD – Doutor em Direito, PORÉM, e aqui a questão, tanto na minha estrutura de pensamento científico, quanto na estrutura dos “logos”: sociólogos, antropólogos, biólogos e outros logos mais, não encontro a objetividade, a sabedoria e pertinência de ideias que marcaram a personalidade de quem Deus me deu a Graça de ser filho e, hoje, reputo ter sido a mais amada e a melhor professora que tive na escola da vida.  Pois bem, conversávamos muito (porque ela era sábia) e, quando se fazia referência a políticos, dizia ela “Meu filho. De modo geral políticos são chupins”.  Achava graça na comparação, porque não atinava para a profundidade do raciocínio de minha mãe. Por isso, resolvi verificar, na prática, qual a relação porventura existente entre esse pássaro que, no interior de São Paulo, é conhecido por “vira-bosta”. Surpreendentemente constatei que a natureza das aves não pensantes dá um exemplo que, indiretamente,  mostra o que é o homem pensante, especialmente fanáticos políticos. Verifiquei o seguinte: No Brasil há um pássaro nativo, praticamente em todo o território nacional (eu falei em todo o território nacional) e também no Peru, na Bolívia e no Uruguai (Peru, Bolívia não se trata de mera coincidência, conforme se verá), conhecida como CHUPIM (há outras denominações: Vira Bosta e outras). Essa ave, diferentemente de outras, não trabalha, não tem a natureza de construir sua casa, isto é seu ninho. Por esse motivo é considerada PARASITA. Essas aves, em grupo organizado naturalmente, procedem da seguinte forma: ficam à espreita da construção feita por outro pássaro e, quando pronta, invadem o ninho, alojam-se e ali chocam os filhotes, fato que impede o retorno do passarinho construtor; este, mesmo não sendo pensante, é dotado de instinto natural que o impede de  desalojar um ninho onde habitam “crianças”, isto é filhotes. E o pior, em regra os chupins abandonam seus filhotes, porque não querem compromisso ou trabalho para alimentá-los; por conseguinte, o verdadeiro edificador do ninho, aquele que trabalhou para sua família é que passa a cuidar das pobres aves abandonadas que serviram apenas como base para a invasão. É comum ver pequenos pássaros, mormente o Tico Tico cuidando de filhotes de Chupins, dos parasitas sociais no reino das aves, os quais depois de assaltar, invadir o ninho alheio ali deixa a prole e parte para outra invasão. O cuidado do filhote abandonado é difícil, porque o Tico Tico é menor do que o filhote de Chupim e precisa desenvolver um trabalho dobrado, de modo que se sacrificam, às vezes, os legítimos filhotes do Tico Tico.  Mas o exemplo é fato da natureza e os animais, diferentemente dos homens, não pensam (ainda bem!). Os homens, que se dizem pensantes, agem de outra maneira. Escondem-se atrás de uma sigla, aparentemente natural, invadem, prejudicam a sociedade e, em nome de um partido político, se dizem excluídos. No momento em que, por excesso de propaganda enganosa, ganham o poder, permanecem atrás da sigla, mas esta não mais corresponde à ideia, porque não se pode admitir que, sob o manto do poder que desejaram, ainda continuem excluídos e, ainda assim, manifestem apoio, invadindo, incendiando, danificando o patrimônio alheio. São Chupins humanos e, em vez de MST, ou MTST, deveriam adotar  a sigla MDM (Movimento dos Mercenários) ou MDM (Movimento dos Mentirosos). Estranho é que no momento em que se pretende acabar com a mentira, a retirada deles do poder a providência clamada é denominada GOLPE. Uma vez que não conhecem o significado do termo “golpe” não sabem que nos léxicos golpe é choque de um corpo com outro, que resulta em impacto. De fato houve golpe, mas no sentido estrito da palavra, ou seja um corpo sadio que impacta com um corpo doente, para o fim de excluir este do cenário brasileiro. Se eu estou errado desafio quem quer que seja a me convencer do contrário. Eu sou eleitor, sou brasileiro, sou idoso, trabalhei 71 anos (desde os sete anos de vida) e continuo na labuta acordando às 04.30h;  nunca roubei e a mentira me perturba. Portanto tenho todo o direito de me manifestar; mas não o teria com a permanência dos chupins no ninho brasileiro. Em conclusão, minha mãe era ou não sábia?
 
 
aclibes
Enviado por aclibes em 30/08/2016
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