Caos e Violência no Rio Grande do Sul

Isso o que vou escrever aqui é um desabafo contra a triste situação aqui no Rio Grande do Sul com relação a violência desenfreada contra as pessoas que só querem fazer as coisas simples da vida como brincar em uma praça, andar pelas ruas ou até mesmo esperar o menino sair do colégio ou a pessoa amada para um encontro romântico em um restaurante.

Até mesmo pra fazer uma caminhada diária está ficando mais difícil. É dose tu teres medo de sair de casa por causa de um marginal que pode dar um tiro na tua cara se tu não passar o celular ou suas coisas de valor como dinheiro, carro e afins.

E as vezes nem isso é necessário, o que aumenta ainda mais a sensação de impotência e raiva contra o poder público que se mostra incapaz de nos proteger adequadamente destas ameaças.

Como se não bastasse o caos criado por estes vagabundos que não tem nada a perder, o governador Sartóri diz que está tudo bem e que os latrocínios diminuíram e que não precisava chamar ninguém de fora mesmo com o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, pedindo desesperadamente reforços pra proteger a cidade.

Tá bem, governador, então fale isso pras famílias que perderam seus entes queridos em assaltos nas últimas semanas em várias cidades do Rio Grande do sul, pro pessoal da periferia que tenta mudar de vida e são assassinados de forma bárbara pelos bandidos que não toleram dissidências nesses bairros onde nem tampouco permitem que as crianças brinquem nas ruas e aprendam a ser cidadãos nas escolas sem ter o medo de ver a própria instituição ser arrombada e destruída por esses vagabundos que não se importam com nada a não ser com a droga e os pertences que roubam dos outros.

Pra piorar ainda mais as coisas, o nosso brilhante governador resolve parcelar os salários de todos os servidores principalmente os policiais enquanto ele e seus aspones recebem integralmente todo mês seu salário na conta.

Só agora é que chegou a Força Nacional pra proteger Porto Alegre dos criminosos. Enquanto que o interior do Rio Grande do Sul sofre com a violência e o caos sem nenhuma perspectiva de melhora.

Nunca imaginei que em meus 40 anos de vida pudesse passar por uma coisa dessas, Chegar ao ponto de não levar mais bolsas nem nada com receio de nem voltar pra casa e se tornar apenas um número frio nas estatísticas da violência com uma bala perdida alojada em meu corpo caído na calçada.

E agora quem poderá nos defender?