FOI DEUS QUEM TROUXE. MAS É NOSSO.
Aqui no “ILÉ OSÚN ARAIYÊ”, Kwê Malê D´Obarah, está assim:
Tem acesso de almas ou de egúns, se por almas, falando em yorubá, quiserem chamar.
´Tem África de um ponto qualquer e Brasil do sertão á Amazônia.
Tem Negros, Caboclos e Índios, espíritos que de tão íntimos, chamo de Gente.
Aqui tem de tudo:
Tem,..Velho, velhas e moços, moçoilas, afegãs, e do Egito, e prá não dizer quem minto, tem “Gente” até do Oriente eterno,.. e todos silenciosos trabalham.
Aqui,.. Tem “gente”, que trabalha tanto, que o médium cansou, mas só de ver, com em luzes, mostram sem exibição seu amor.
Aqui ,.. tem “ gente”, que também cantou, dança, dirigiu e contracenou, e ainda, não dorme no ponto, pois atuam dia á dia ao porvir.
Contudo, e á pesar, sem balanças, não diviso afeições, e sem chapéu, ou quaisquer roupas ou “Axós”, anéis, fios de conta ou braceletes, sempre comigo estão e tão de perto assim me tocam que ao deitar, aparam minha cabeça, para não colidir, com o macio travesseiro. Como gosto”.
Aqui, atendo pelo “nome” de Bàbá, roda na Encantaria, como da Amazônia, Maranhão e Pará. E com Bela, Ferré e outrora Virgulino, sigo rumo a fio, para,.. se um dia, maior luz eu ver, lembrar que estive aqui, e fui feliz, aqui no “ ILÉ OSÚN ARAIYÊ”.
Sandive Santana / RJ.