Poesia Cronometrada
Ligo o fogão.
Ponho a água para ferver.
Separo a xícara.
Tudo como um relógio.
Tiro o sachê de chá.
Vou ao banheiro.
Faço a higiene pessoal.
Tudo como um relógio.
Programável,
ligo o computador.
Digito a senha.
Tudo como um relógio.
Acrescento adoçante.
Despejo a fervura
na xícara e acrescento
do chá o sachê.
Aguardo amornar.
Automaticamente.
Espero. Anseio. Desligo.
Eu sou o relógio.
Leonardo Lisbôa.
Barbacena, 17/10/2014
Poema para Ange
de Lo.
ESCREVA PARA O AUTOR:
conversandocomoautor@gmail.com
Ligo o fogão.
Ponho a água para ferver.
Separo a xícara.
Tudo como um relógio.
Tiro o sachê de chá.
Vou ao banheiro.
Faço a higiene pessoal.
Tudo como um relógio.
Programável,
ligo o computador.
Digito a senha.
Tudo como um relógio.
Acrescento adoçante.
Despejo a fervura
na xícara e acrescento
do chá o sachê.
Aguardo amornar.
Automaticamente.
Espero. Anseio. Desligo.
Eu sou o relógio.
Leonardo Lisbôa.
Barbacena, 17/10/2014
Poema para Ange
de Lo.
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conversandocomoautor@gmail.com