Bacia

Estamos vivendo ua nova disputa política municipal. Não vai mudar nada.Vai continuar tudo no mesmo, mas admito que pode piorar - se isso épossível. Graças a Deus estou fora da política. Deus me livre de me meter de novo nela, mas jpa fui metido a político, embra nunca tenha disputado o voto popular, doque anao me arrependo.

or isso, guardo alguns momentos hilários em que fui, por assim dizer, testemunha ocular deles. Vou contar apenas dois. O primeiro, certo dia fomos cm o nosso candidato a prefeito de Pesqueira, Luis Neves, do MDB, era 1968, fazer um comicio nazonarural, na Serra do Ororubá. Fizemos o comício e depois fomos comer a tradicional buchada na casa de um correligionário do canditado. Na hora que botaram na mesa a danada e partiram aquele aquele bolão com os picadinhos,entimos um cherinho conhecido. O locutor da campanha sussurrou no ouvido do candidato: - Luiz, o cherinho é de merda!. O candidato, uma raposa da política, respondeu bem baixinho: - Laurene, na poítica para ganhar a gente come até merda. Todos comemos, incsuive eu, acho que a cana corta tudo, atécheiro de merda.

O segundo, foi na mesma campanha, noutro distrito, no de Mutuca, noutroextremo da cidade, fizemos um grande comíco na sede do distrito e fomos comer a bucgada na casa de um vereador. Láficamos tomando ma lapadas de Pitu, o aperitivo do Brasil, esperando pela bucada, começou a memorar, ja tinha carinha reclamando. Adona da casa aflita, vendo que a comotiva estava com fome, gritou: Tonha, neguinha, termina logo de dar banho nesse menino que eu preciso da bacia para passar o pirão. Nunca comi um irão tão bom, deve ter sido o efeito do tempero. Sãocausos que nãoesqueço, de um tempo em que a política tinha pelo menos humor. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 24/08/2016
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