OLÍMPIA É AQUI!.
Estou tentando ser um dos maiores, estar entre Ali e Pelé.”
(Usain Bolt – velocista jamaicano)
 
Afinal, a Olimpíada aconteceu e , felizmente, os  pessimistas e urubulinos perderam a parada. Os deslizes verificados podem ser considerados comuns a um evento da grandeza e complexidade dessa natureza.
Milhares de atletas, de todas as nações, têm que ser abrigados, alimentados e transportados. Uma montanha de malas e equipamentos deve chegar ao destino e ser entregue com absoluta certeza e rapidez.
Cronogramas precisam ser elaborados com a maior precisão para cobrir cada etapa das provas, de forma que a hipótese de erro seja quase impossível. Um enorme contingente de pessoas  que trabalha com  afinco e anonimamente, sem as quais nada poderia ser levado a termo, cuidam da  saúde, da lisura nas disputas, da alimentação de tanta gente que come muito e com dietas extremamente diferentes, milhares de técnicos, eletricistas, engenheiros de som, bombeiros, médicos, carpinteiros, câmeras, roupeiros, militares das 3 armas cuidando da segurança de milhares de brasileiros e turistas estrangeiros, pessoal da hotelaria, taxistas, motoristas de ônibus...
Os arautos do fracasso, os que previam uma vergonha nacional, provavelmente acabaram aplaudindo de pé no Maracanã aquela beleza indescritível da abertura dos jogos, afogados pela ensurdecedora manifestação de agrado do povo brasileiro, merecedor de uma grande medalha de ouro.
Reafirmou o povo carioca a justa fama de gente simpática, acolhedora e amiga, com a demonstração de congraçamento impossível de resistir, como se viu na cerimônia de encerramento, com todos os atletas dançando felizes entre os figurantes, fato inédito numa Olimpíada,
O resultado não foi o esperado para o Brasil?  Não, não foi!  Fica para a próxima e os nossos atletas já vão levando a lição que aprenderam e novos nomes vão surgir, novos Isaquias, Zanettis, Ciellos, Rafaelas, Scheids, Graeis ...
Um esforço gigantesco foi despendido e, em que pesem as críticas, tanto estrangeiras como nacionais, não tenho dúvidas que o saldo foi positivo e desmentimos a pecha de incapazes que tentaram nos impor. Começamos fulgurantes e encerramos a festa à nossa maneira; com um espetáculo de técnica, de brasilidade e com samba no pé!
Tenho um amigo, místico e visionário, merecedor da minha total confiabilidade, que passou toda a semana grudado na tv, que me garantiu que flagrou Zeus e seu filho Hércules, disfarçados, à frente da Escola de Samba da Mangueira, como mestres-salas, rodopiando doidamente em torno de suas porta-bandeiras.
Ele jura e eu acredito!
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paulo rego
Enviado por paulo rego em 23/08/2016
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