O PERDÃO
Pedir perdão é um ato de humildade, perdoar é um ato de amor. Muitas pessoas dizem que compete somente Deus a capacidade de perdoar.
É verdade, mas o perdão de Deus tem as suas condicionantes, além de uma maior profundidade.
A Deus, pela a sua onipotência perdoa às falhas que cometemos, às injustiças que praticamos, as maldades do nosso egoísmo, a violação do templo do Espírito Santo, que é o nosso próprio corpo.
Cristo teve o cuidado de nos ensinar uma oração, que diz “Perdoai as nossas ofensas, assim como perdoamos a quem nos tem ofendido”. Portanto, essa bela oração explicita que o Pai nos perdoará se perdoarmos a quem nos ofendeu. Então, o nosso perdão é indispensável para termos essa sagrada benesse de Deus.
Não significa, isso, que não tenhamos mágoas no nosso coração. Seria uma anomalia do ser humano esquecer totalmente aquilo que o feriu, o ultrajou, mas, é, exatamente aí que está o valor do perdão.
Mesmo magoados oferecemos o nosso perdão. Perdoar não é esquecer, perdoar desejar o bem, não querer vingança, é um ato de amor.
Perdoar não nos traz dor, pelo contrário, tira do ser humano o veneno da revolta, do ódio, por isso, é uma fonte de tranqüilidade, é um lenimento para a nossa alma, um alívio para o nosso coração.
Acho que o perdão é o instrumento, por excelência, para edificarmos o amor e nos credenciarmos para a compreensão e as bênçãos do Salvador.
Tarcísio Ribeiro Costa