AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ("Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida. Viver é uma espécie de loucura que a morte faz". Clarice Lispector)
Hoje, uma sexta de autoavaliação institucional; nas mãos, tenho uma convocação para ir trabalhar no sábado (entrega de boletins e TCE), eu já estava me preparado para me esforçar ao máximo no sábado, comecei pedindo a Deus meu perdão antecipado. Porém, Deus preferiu me abençoar, também antecipadamente! Mostrou-me não só o Seu perdão, vou descansar como diz o mandamento. Uma vez que as responsabilidades foram transferidas para "Segunda", espero algo bem preparado. Então... Nem sempre estou no controle das situações. Que venham as consequências a quem é de direito! Comecei pedindo ajuda para abrir o site da avaliação funcional e refletindo nos itens, atribuí valor de 00 a 10 ao meu professorado. Mais dez do que zero, eles me ensinaram! Temi uma média injusta. Além do mais, são tópicos culturais e remexeram a minha rotina; alimentaram os meus ânimos, repensando o meu trabalho. Todavia, também foi possível me deixar envolver pela preguiça, o "ócio criativo", depois que tomei a atitude de não pensar demais, só sentir. Tinham questões demais! E Uma questão respondia a outra. Dê-me a nota que você deseja ter. E o resto foi assim...!
Veio domingo triste, amarrado de corda, minha alma procurou uma saída, cura e subsídio. Ou melhor, ainda estou numa crise existencial, doença do espírito e preciso dos medicamentos corretos. Estes medicamentos podem ser um conselho, um amigo, uma mão estendida, enfim, podem ir além de coisas materiais e palpáveis. Mas, o Mario Quintana já falou por mim: "Não tenho vergonha de dizer que estou triste, Não dessa tristeza ignominiosa dos que, em vez de se matarem, fazem poemas: Estou triste por que vocês são burros e feios E não morrem nunca..." Não queria ofendê-los, é que meu senso de individualidade está bastante elevado! No entanto, não vou sobretudo me descuidar dos interesses coletivos e quero me mostrar colaborativo.
E o triste mesmo é a certeza que já se passaram três dias, e você ainda não veio me ajudar desatar nenhum nó, foi aí que descobri que estou só e excluído, e por cima, senti-me pressionado por resultados e lucros. Talvez, devo reformular métodos de trabalho ou reconsiderar prazos até que fiquem dentro do padrão de qualidade. O momento é promissor para rever rotina e hábitos, ajudando-me a romper com padrões que estejam deixando meus dias cansativos e pouco produtivos. Fazendo o balanço dos acontecimentos, vi-me na pele de Bob Marley e nas circunstâncias de Elias. A Bíblia nos diz: “Ele ficou com medo.” Será que Elias visualizou a morte terrível que Jezabel planejava para ele? Se ele ficou pensando nisso, não é de admirar que tenha sentido medo. Seja como for, Elias ‘foi embora pela sua alma’ — ele fugiu para salvar a vida. — 1 Reis 18:4; 19:3.
"Difícil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama. Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer" (Bob Marley). Eu desisti de contar com sua amizade.