Torpeza americana

Não poderia negar minha admiração pela grande nação do norte. Está aí, para quem quiser ver. Muito menos negaria os constrangimentos e vexames pelos quais passamos por questões de intermináveis explicações, menos justificáveis do que explicáveis. Por isso e muito mais, me esforço para enxergar a verdade no miolo da vísceras do centro dos fatos para não parecer ter  o que parte da imprensa americana (e da nossa) diz que temos: “complexo de vira-latas”. Até confesso que acreditei (embora sem a ênfase das verdadeiras crenças) na versão de roubo de um Lochte de nadadores. Não conhecia sua personalidade fanfarrona e tenho uma ideia das coisas que andam ocorrendo em nossas grandes cidades (não é só coisa do Rio), logo, seria leviano seguir as Marias (com todo respeito ao nome). Ainda bem que não sou jornalista da NBC ou do U.S. A. Today, porque a essa altura, se tivesse um mínimo de competência pediria demissão. Coisa que o chefe de edição deveria estar pensando em fazer. ...Mas nada! Foi uma ocorrência no Brasil. OK, ...e as ocorrências do oriente médio? ...E as acusações que a imprensa americana (de forma geral) se empenha em divulgar quando seus interesses ou vaidades são contrariados, sobretudo por nações fora da captação do radar do resto do mundo? Até o New Yorker dedicou (vide UOL) página inteira de críticas a itens da culinária popular brasileira em sua circulação mundial (vê-se em aeroportos de todos os continentes).  Que coisa! Eles não sabem é que somos experts em descobrir mentiras; que passamos muito tempo esquecidos de lembrar disso, mas que ultimamente, toda vez que interessa (pelo menos a quem se sente lesado) a gente vai atrás. Não precisamos dos mentirosos deles. Inclusive de jornalistas, e eles não precisariam mentir, mas a arrogância é maior que tudo. Que fiquem com ela e, neste caso,  parabéns à polícia do Rio de Janeiro.