APROVEITAR O MOMENTO OLÍMPICO

Os empregos como conhecemos estão se derretendo. Há trinta anos o primeiro emprego para quem tivesse o secundário completo poderia ser no sistema bancário, hoje devido a informática, reduziu-se sobremaneira esta atividade. A mecanização no setor agropecuário, a robotização das indústrias, tempos de paz, guerra gera muito emprego, exterminaram e exterminarão muitas oportunidades de trabalho.

A população continua em crescimento, quais as perspectivas para estes jovens no mercado de trabalho em perpétua recessão? O homem por natureza não fica inerte, por necessidade ele se movimentará, para o bem ou mal.

Temos que desenvolver setores que geram empregos, por exemplo, todas as formas de arte, as cênicas, musica, pintura...e aproveitando este momento olímpico...

Quantos empregos gerados para se chegar a esta super equipe dos EUA? Lá eles fazem campeonatos municipais, regionais, e nacionais de todas as modalidades, olímpicas ou não. Os empregos gerados não são apenas para os atletas, geram empregos para técnicos, nutricionistas, cronometristas, roupeiros, transportadores, comunicadores... em todas as esferas, municipais, estaduais e federal.

A pegunta obvia é: Com que recursos? Sugiro a parceria público privada (PPP), as escolas entrariam com as praças de esportes e professores de educação física, as forças armadas com a manutenção dos atletas selecionados, dando lhes disciplina e condições de sobrevivência. As empresas financiando as equipes e atletas de ponta que em contrapartida darão retorno via publicidade.

É viável em plena crise econômica?

Para começar sim. Iniciaríamos, por exemplo com colocação de mesas de tênis nas escolas e campeonatos estudantis na esferas municipais, estaduais...Atletismo, badmiton, arco e flecha. Atividades que não demandam grandes investimentos em equipamentos. Ahh, mas arco e flecha é muito caro! Sim a nível olímpico, mas para se descobrir talentos não há necessidade daqueles arcos tão elaborados.

Por consequência daríamos muitas oportunidades a essa juventude, tiraríamos os da linha da pobreza. Nesta atual equipe do Brasil está cheio de exemplos de sucesso nesta linha. Precisamos ampliar isto, não só para ganhar medalhas de ouro, mas como um setor econômico que pode ficar importante na geração de empregos, pois as máquinas, a princípio, não podem substituir os atletas.

Defranco
Enviado por Defranco em 21/08/2016
Reeditado em 21/08/2016
Código do texto: T5735425
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