PROPINA A GANÂNCIA POLÍTICA BRASILEIRA
PROPINA A GANÂNCIA POLÍTICA BRASILEIRA
Mantenha-se calmo e sereno em qualquer circunstância. Quando qualquer aborrecimento o atingir, como primeiro remédio procure conter seu corpo físico: não fique passeando de um lado para o outro, torcendo as mãos, esmurrando a mesa. Não! Sente-se e esforce-se por ficar imóvel alguns minutos. Verá como conseguirá grande parte de sua serenidade... Mantenha-se calmo, o mais possível, e o problema se resolverá por si. (Carlos Torres Pastorino).
Propina é uma palavra muito forte e tem um teor negativo, significa suborno, que é o valor em dinheiro oferecido ou pago a alguém para que esta pessoa pratique atos ilegais; quantia em dinheiro oferecida em troca de favores, gorjetas; gratificação adicional paga a alguém por serviços prestados. Em Portugal toma uma conotação um pouco diferente, pois refere-se ao valor que se paga pelo ano escolar. Palavra derivada do latim (propina. a e). Podemos sinonimizar como suborno, aliciamento, gorjeta, gratificação, emolumento e corrompimento. A situação política atual do Brasil precisa urgentemente de um ajustamento, isto é a tendência para o justo, para o adequado. Há ajustamentos ou adaptações físicas e fisiológicas, e também sociais e políticos. O ajustamento exige muita inteligência, sobretudo quando o indivíduo percebe que pelo estudo, pelo incessante questionar e pesquisar vem ele desenvolvendo em si mesmo o germe dessa marginalização.
Os políticos brasileiros precisam estudar mais ciências políticas e melhorar a sua qualidade de gestão, visto que atualmente no Brasil, o que se sobressai é justamente a politicagem ou politicalha. A educação o ponto forte de qualquer nação não pode ser desprezada como fazem a maioria dos governos brasileiros. Sem educação de qualidade não se chega a lugar nenhum. Dizia Sócrates que é preciso obedecer às leis, “ainda quando nos pareçam injustas”. Trata-se de um apelo ao ajustamento consciente, portanto inteligente de um individuo ao meio social onde vive. Esse ajustamento não encontra respaldo na sociedade brasileira. O ajustamento, contudo, não implica numa abdicação da liberdade de pensar e de sentir; ajustar-se não significa entrosar-se, mesclar-se, passar a fazer parte de, mas de “tender para”, “ir junto à”. Para quê? Ao quê? Aquilo que todos consideram, é então, um juízo universal, admitido por consenso unânime.
É bom sabermos que quanto mais acentuado, o desajustamento produz alterações na personalidade, é causa de perturbações mentais que pedem o concurso do terapeuta ou o socorro de pessoas mais inteligentes e valiosas. O governo atual passa por esse desajuste e para voltarmos o normal será uma árdua missão, pois a colaboração terá que ser de todos, mesmo que a culpa tenha sido de alguns partidos políticos fracassados. Quando tomamos ciência de notícias escabrosas à situação piora cada vez mais. Veja: “O Planalto pediu propina”. Surge a primeira prova material, na forma de mensagens eletrônicas, de que partiu da sede do governo a ordem para achacar empresas durante a campanha de Dilma Rousseff. (Robson Bonin). Em 29/11/2012- “O nosso braço político”, o deputado petista André Vargas era o “braço político” da Borghi Lewe.
A agência financiou sua eleição a vice-presidente da Câmara. Depois, em retribuição, Vargas ajudou a agência a vencer a licitação para administrar a milionária conta de publicidade da Caixa Econômica. Em 5/2/2013. Dicas para a fraude: Ricardo Hoffmann, ex-diretor da Agência em Brasília, tinha informação privilegiada sobre licitação da Caixa. Durante a concorrência, ele relata a seu superior que teve acesso às propostas dos concorrentes. Em outra mensagem, informa que o seu “consultor” no Palácio do Planalto iria se reunir com a comissão julgadora para “dar dicas de julgamento”- dicas, claro, para beneficiar a Borghi Lewe. Em 14/05/2013. Propina com nota fiscal. A Borghi Lewe ficou em primeiro lugar na fraudada licitação da Caixa. Confirmado o resultado, a agência autorizou o pagamento De R$ 25.000 reais a José RICARDO DE Antoni o funcionário “consultor” do Palácio do Planalto encarregado de elaborar as normas técnicas das licitações.
Para ocultar o pagamento da propina a agência usou uma gráfica em Curitiba (fac-símile). O “consultor” continua trabalhando na Secom no governo de Michel Temer. Delator João Santana: o homem que construiu a imagem de Dilma Rousseff agora se prepara para fulmina-la. Ela sabia de tudo. O marqueteiro vai contar aos procuradores da República que Dilma Rousseff não só conhecia todas as operações de caixa dois da campanha presidencial com as autorizou. Em um Brasil que vive um momento venturoso de mudança de patamar civilizatório algumas reflexões sobre o momento atual e sua superação sejam qual for o governo deverá ser um novo país. Luis Roberto Barroso é ministro do Supremo Tribunal Federal e professor titular de direito constitucional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Brasil um sucesso a celebrar. Termino como comecei lembrando o longo caminho que percorremos. O Brasil só teve início verdadeiramente em 1808, com a vinda da família real. Antes disso, os portos eram fechados, era proibido abrir estrada E não podia haver manufaturas na Colônia. Não existiam escolas e nem moedas. 98% da população era analfabeta e um terço era de escravos. Além do mais, éramos herdeiros de uma tradição lusitana que foi a do último país da Europa a acabar com a Inquisição, o tráfico negreiro e o absolutismo. Apesar de tudo, em pouco mais de duzentos anos, tornamo-nos uma das dez maiores democracias de massa do planeta e retiramos 30 milhões de pessoas da pobreza extrema. O Brasil foi um dos grandes sucessos do século XX, talvez o maior de todos.
Com atraso, mas não tarde demais temos uma chance de chegar ao futuro, de nos reinventarmos como país, dentro da legalidade democrática, sem mortos, nem perseguidos. E oferecer ao mundo um exemplo de civilização, com justiça material, liberdade racial, pluralismo cultural e alegria de viver. (Luis Roberto Barroso ministro do STF). Pelo sim, pelo não Holandesas chegam à Vila Olímpica de rodos: problemas controlados depois da confusão. A Lava-Jato na Vila Olímpica. Nos bastidores que expôs ao mundo as precariedades dos prédios estão suspeitos de corrupção investigados pela Operação. Um assunto que preocupa os brasileiros, a violência. Terrorismo a brasileira. O que há por trás das prisões. Um de semana no Rio de Janeiro – uma morte a cada duas horas. Ocorrências policiais das 20h de uma sexta às 20 h de um domingo, nessas 48 horas, houve 27 assassinatos, 19 tiroteios e sete arrastões.
Desesperada com sua caótica gestão presidencial Dilma Rousseff diz: “Quero acabar com essa agonia”. A presidente afastada reconhece que não há mais nenhuma chance de retornar ao cargo e quer que o processo de impeachment termine logo. Clima desfavorável. O desabafo de Dilma Rousseff foi relatado pelo senador Renan Calheiros. Dilma tem enviado seus pertences a Porto Alegre, onde mora sua família, e vive praticamente isolada no Alvorada, onde visitas são cada vez mais escassas. Mesmo com protestos o governo Temer vem melhorando a economia brasileira. A Confissão. Há cinco meses Mônica Moura, mulher e sócia do publicitário, João Santana, marqueteiro das campanhas do ex-presidente Lula e da presidente afastada Dilma Rousseff, entrou na cadeia com um sorrisão estampado no rosto. Em seu primeiro depoimento à Polícia Federal, negou que tivesse cometido algum crime e afirmou que todos os pagamentos que recebeu no exterior tinha a ver com serviços prestados lá fora.
De lá para cá, o sorriso meio debochado de Mônica Moura sumiu, e a verdade apareceu. Em sua primeira audiência com o juiz Sérgio Moro, realizada a empresária admitiu ter recebido 4,5 milhões de dólares em caixa dois de campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2010. O pagamento foi feito no exterior por meio de uma offshore do lobista Zwi Skornicki, indicado pelo tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso na Lava-Jato. Mônica disse que relutou em reconhecer que embolsou dinheiro de forma ilegal porque não queria incriminar a presidente afastada e assim agravar a situação de impeachment. Seu marido, João Santana, também assumiu que mentiu para proteger Dilma. “Eu, que ajudei a eleição dela, não seria a pessoa que iria destruir a presidente”. Com Dilma afastada da presidência, agora deve ficar mais fácil para o casal acionar seu arsenal destrutivo.
Tanto um como o outro assinaram recentemente um termo de confidencialidade que marca o início das negociações de uma delação premiada. Dizem que vem bons ventos para a Petrobras. O navio-plataforma Cidade de Maricá é levado para alto-mar; crescimento da produção do pré-sal. Recomeço no horizonte. Com a ajuda do câmbio e da cotação do petróleo, a Petrobras volta a atrair os investidores, mas o peso da dívida ainda é uma ameaça. As ações da Petrobras renascem das cinzas, mas as dívidas ainda preocupam. A ação coletiva de investidores nos Estados Unidos e uma possível desvalorização do real podem agravar a situação financeira da Petrobras. É preciso limites severos a gastos estaduais e municipais diz Maílson da Nóbrega. Sabe da última?
Apontado como comandante do Petrolão, o ex-presidente Lula é alvo de outra denúncia do Ministério Público, agora por tentar atrapalhar as investigações da Lava-Jato. (Fonte: Revista Veja). Espelho meu. Investigado, o ex-presidente continua repetindo que não existe ninguém mais honesto do que ele. Lula enfrenta múltiplas investigações em três capitais: Curitiba, São Paulo e Brasília, todas relacionadas à obstrução da justiça e ao seu patrimônio pessoal. Eleitores de São Paulo dizem que não votariam em vários políticos. Celso Russomano (PRB) 38%, Marta Suplicy (PMDB) 52%, Luiza Erundina (PSOL) 56%, Fernando Haddad (PT) 69%, João Dória (PSDB) 65% e Marco Feliciano do (PSC) 77%. A resistência dos “Nem-Nem”. A maioria dos brasileiros que não quer Temer nem Dilma, mas novas eleições. O dado só veio a público depois que sites notaram uma omissão. Eles querem votar. Em relação à pesquisa do Datafolha divulgada há alguns dias, noticiou-se que só 3% dos eleitores brasileiros queriam novas eleições.
Na verdade, são nada menos que 62%. Quando perguntados se preferem que Temer fique ou que Dilma volte, 3% dos entrevistados ignoraram o enunciado e optaram por uma alternativa que não lhes fora oferecida: novas eleições. Quando perguntados diretamente se preferem que Dilma e temer renunciem e sejam convocadas novas eleições, 62% dos entrevistados optaram por novas eleições. Voltando as Olimpíadas falam de terrorismo à Brasileira. Entre lobos e ratos. A prisão dos suspeitos de preparar atentados na Olimpíada é correta e necessária, mas o barulho excessivo em torno da captura de um grupo “absolutamente amador” amplia de maneira exagerada o medo e a insegurança, e escancara a disputa entre a Polícia Federal e a ABIN pelo protagonismo no combate ao terror.
Os terroristas: Vitor (Abdullah Magalhães); Antonio (Ahmed Andrade), Leonio (Khalled de Melo), Valdir (Mahmoud da Rocha), Alisson Luan de Oliveira, Ozires (Ali Lundi Azevedo), Marcos (Zaid Mohammad Duarte). No terrorismo não existe amadorismo e o lugar deles é na cadeia. Na Olimpíada, a equipe do laboratório carioca ganhará o reforço de 89 técnicos vindos de outros países. Armaduras para os jogos Olímpicos. Com medo do vírus zika e da imundície das águas cariocas, delegações estrangeiras criam uniformes especiais para proteger seus atletas. As acusações contra a presidente Dilma não param. As mordomias ilegais da família de Dilma. Paula Rousseff e Rafael Covolo, filha e genro da presidente afastada Dilma Rousseff, têm à disposição um aparato de oito carros oficiais blindados, incluindo a escolta, para o uso diário em compromissos pessoais. Desde deslocamentos para aulas de pilates até idas do filho à escola. Tudo pago com dinheiro público. Pode Freud? Aqui no Brasil tudo pode. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- JORNALISTA – MEMBRO DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.