EM QUEM VOCÊ ACREDITA?
Lá pelos anos oitenta do século passado, numa das eleições municipais, na cidade em que eu trabalhava, um morador candidatou-se ao cargo de vereador. Terminado o pleito ele auferiu apenas um voto!
Claro que não havia a agilidade na apuração que há hoje, nem fartura de informações , mas copia das planilhas eram alcançadas aos partidos e à imprensa.
Não lembro direito o nome do candidato, mas na época o pessoal foi buscar qual a seção que ele tinha ganho o único voto e verificaram que tinha sido num distrito afastado (hoje município), onde nem ele e nenhum dos familiares votavam.
Sinceramente, ou ele errou o próprio voto, ou então ele não acreditava, nem nele mesmo.
Ali adiante, em outubro, cada um de nós terá de mostrar em quem acredita para prefeito ou vereador, espero que a maioria não acredite em quem tem o assento da cadeira borrado por falcatruas.
Contra o candidato de um voto só, lá dos anos oitenta do século passado não havia nada pesando em desabono a sua conduta de cidadão. Ele só precisava de no mínimo 700 votos.