Caso avancem na competição, Brasil e Argentina não devem alcançar as semifinais do basquete, porém, se as duas seleções jogam, pode ser bola de gude, sai faísca.
 
Não ocorreu diferente dessa vez.
Muitos erros na hora de definir, passes errados, nervosismo, arremessos cheios de precipitação, mas o tempero da grande rivalidade permitiu acompanhar um duelo empolgante demais.
 
O Brasil comandou o placar durante boa parte da partida, mas, nos segundos finais, vacilou porque não cometeu falta (A Argentina apenas faria dois pontos, não empataria), permitindo assim que um arremesso sensacional de três pontos provocasse a primeira prorrogação.
Finalizando o tempo extra a seleção Argentina encontrou a cesta da vitória, porém felizmente errou, causando a segunda prorrogação.
Outros cinco minutos decisivos o relógio oferecia, de repente a Argentina disparou, colocou frente no placar, seguiu firme, não evitamos a derrota.
 
A Argentina conseguiu melhor aproveitar os detalhes, nós erramos bem mais, valeu a emoção, vontade e garra, todavia uma disputa olímpica jamais dependerá somente do coração.
Não adianta chorar, já existe alguma evolução, talvez, num breve porvir, o Brasil, nadando nas águas basquetebolinas, comece a sonhar alto, contudo hoje os sonhos perfeitos pertencem à seleção americana.
 
E os argentinos? Os gols esqueceram, dançaram a eliminação.
No basquete um tango indigesto ofertaram como compensação.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 14/08/2016
Reeditado em 14/08/2016
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