'Pais' sem serem pais...
Em todos os países, existem pais, mas, em alguns deles, não há Dia dos Pais. Talvez, em países sem esse dia, os pais já avós sejam, no dia a dia, mais lembrados pelos filhos pais... Aliás, nas comunidades de Trobriands, onde Malinowski pesquisou sobre "sexo e repressão na sociedade selvagem", essas culturas confundidas pela ignorância da variação dos períodos férteis e não férteis da mulher desconheciam a participação do homem na procriação: Descaracterizando o perfil do pai, a mulher sozinha seria responsável pela sua gravidez, gestação e parto, gerando assim, por essa importância na sobrevivência da espécie, o poder matriarcal na sua sociedade. Ainda por lá, o verdadeiro pai, considerado apenas amigo da mãe, substituía-se pelo tio materno, maior autoridade da família depois da mãe. Certamente, um dia, compreenderiam que só há filho, se houver pai...
Por aqui, acontecem "pais" sem serem pais: Conscientes da paternidade, 'deixam' de ser pai abandonando o filho , a filha ou não lhes dedicando amor e carinho. Também para esses o Dia dos Pais é lembrado em data que não caia num dia útil, em que eles não trabalhem, sendo tal comemoração sempre no segundo domingo de agosto de qualquer ano.
Afinal, há quem não lembra o pai porque parece apenas com a mãe ou quem, revoltado, não se lembra do pai, seja por acertos e erros na vida cometidos pelo genitor ou porque nunca o conheceu. Pai nunca é assunto mais falado do que mãe. Até na hora em que se quer ofender algum filho ou filha, adjetiva-se pejorativamente a mãe de quem se pretende ofender. O pai só é xingado pelos filhos dos outros por seus reais defeitos, diga-se de passagem, sempre em maior quantidade do que os da mãe. Contudo, tragédias, romances, contos e teorias psicanalíticas explicam o ódio filial sempre mais à figura do pai, mesmo quando é amado... Mas, se criaram o Dia das Mães, logo inventariam o Dia dos Pais. Festejemo-lo.
Em todos os países, existem pais, mas, em alguns deles, não há Dia dos Pais. Talvez, em países sem esse dia, os pais já avós sejam, no dia a dia, mais lembrados pelos filhos pais... Aliás, nas comunidades de Trobriands, onde Malinowski pesquisou sobre "sexo e repressão na sociedade selvagem", essas culturas confundidas pela ignorância da variação dos períodos férteis e não férteis da mulher desconheciam a participação do homem na procriação: Descaracterizando o perfil do pai, a mulher sozinha seria responsável pela sua gravidez, gestação e parto, gerando assim, por essa importância na sobrevivência da espécie, o poder matriarcal na sua sociedade. Ainda por lá, o verdadeiro pai, considerado apenas amigo da mãe, substituía-se pelo tio materno, maior autoridade da família depois da mãe. Certamente, um dia, compreenderiam que só há filho, se houver pai...
Por aqui, acontecem "pais" sem serem pais: Conscientes da paternidade, 'deixam' de ser pai abandonando o filho , a filha ou não lhes dedicando amor e carinho. Também para esses o Dia dos Pais é lembrado em data que não caia num dia útil, em que eles não trabalhem, sendo tal comemoração sempre no segundo domingo de agosto de qualquer ano.
Afinal, há quem não lembra o pai porque parece apenas com a mãe ou quem, revoltado, não se lembra do pai, seja por acertos e erros na vida cometidos pelo genitor ou porque nunca o conheceu. Pai nunca é assunto mais falado do que mãe. Até na hora em que se quer ofender algum filho ou filha, adjetiva-se pejorativamente a mãe de quem se pretende ofender. O pai só é xingado pelos filhos dos outros por seus reais defeitos, diga-se de passagem, sempre em maior quantidade do que os da mãe. Contudo, tragédias, romances, contos e teorias psicanalíticas explicam o ódio filial sempre mais à figura do pai, mesmo quando é amado... Mas, se criaram o Dia das Mães, logo inventariam o Dia dos Pais. Festejemo-lo.