Um grito de alerta
Ontem, em meio à tranqüilidade e paz que existiu um dia em nossa cidade e que já nos abandonou há décadas, um fato grave ocorreu: em plena praça pública, uma professora foi atropelada por uma bicicleta que vinha em alta velocidade e teve o fêmur fraturado.Poderia aparentar um simples acidente, não fosse o fato de que o ciclista evadiu do local sem prestar o devido socorro à vítima e nem mesmo sequer se inteirou dos enormes danos que lhe causou sua irresponsabilidade criminosa. À policia compete investigar, localizar e punir esse criminoso.
Talvez, certamente por sinal do tempo em que vivemos com total desrespeito à vida de nossos semelhantes e aos princípios básicos de consideração para com os demais, assistimos o desfecho do propalado “final dos tempos”, de um Armagedon, o qual, creio e sem ser alarmista, iniciará neste recanto em que vivo e que tanto amo.
Mimoso, que outrora foi uma cidade pacata e ordeira, se transformou pela inépcia de nossos governantes e o beneplácito das autoridades, em simplesmente um reduto voltado para o egoísmo e a indiferença para com os demais, sem o mínimo respeito por uma palavra não mais existente em nossos dicionários: RESPEITO! Aqui, a Lei de Gerson impera, o que importa é o atendimento de nossas necessidades, a satisfação de nossos ímpetos e desejos, mesmo que passando por sobre todos os princípios de ética, de civilidade, de cidadania.
Vê-se, a todos os momentos, uma geração jovem sem o mínimo respeito desafiar a todos os demais, certamente comprovando a má educação que recebem em casa de seus indiferentes pais, em altas velocidades em suas bicicletas, empinando-as impunemente no meio do trânsito com o propósito de mostrarem suas habilidades, sem atentarem que quando o fazem perdem quase que totalmente o controle de suas direções, pois somente com a roda traseira apoiada no chão; e, mais ainda, circulando em velocidade por sobre as calçadas destinadas aos pedestres, obrigando-os a delas se desviarem; e ainda temos que nos desviar dos milhares de cachorros de rua que não foram recolhidos pela administração municipal e que perambulam pela cidade e ainda mais de suas fezes e dejetos que as pontilham, sujeitando-nos a doenças por elas transmitidas.
Sem que vejam nesse libelo qualquer conotação partidária ou ideológica, já que é um desleixo que se arrasta há décadas e por diversas administrações, caminhamos por nossas ruas esburacadas e sujas, com calçadas sem qualquer conservação, tendo que prestarmos atenção para não sermos tragados por alguma entrada de garagem irregular ou a portões com aberturas “para fora”, indevidas e criminosas, sujeitando-nos a, como se fossemos maratonistas, subidas e descidas de rampas que contrariam as posturas municipais e o próprio bom senso, permitidas aos apadrinhados; ainda temos que ser despejados dessas mesmas calçadas, em plena praça pública e defronte à sede da Prefeitura, por caixotes e expositores de frutas, impunemente, ao invés de dentro do estabelecimento, como seria devido, sem qualquer fiscalização, sem nenhuma providência; e que dizer da concessão imoral de espaços públicos para bancas de revistas e comércio de sorvetes para os “amigos do rei”?.
Tornamo-nos literalmente em Casa de Mãe Joana, com o beneplácito, a indiferença e a incapacidade da Promotoria e do Juizo Público. Urge tomarmos uma providência. Se os agentes da fiscalização não cumprem as funções para que são devidamente pagas, que se a extinga; se o policiamento ora existente é insuficiente, que se outorgue aos cidadãos o direito de multarem, apreenderem ou tomarem quaisquer outras providências, para evitarmos sucumbir em meio a esse caos que se avizinha. E voltaremos ao tempo do faroeste, aplicando a lei por nossas próprias mãos.
Talvez somente assim retornemos a trilhar os caminhos do crescimento e do desenvolvimento, como fazem e fizeram tantos outros municípios vizinhos que há muito nos ultrapassaram, apresentando-se como recantos dignos de se viver, construindo e mantendo-a intransigentemente com vistas ao bem comum.
Talvez, certamente por sinal do tempo em que vivemos com total desrespeito à vida de nossos semelhantes e aos princípios básicos de consideração para com os demais, assistimos o desfecho do propalado “final dos tempos”, de um Armagedon, o qual, creio e sem ser alarmista, iniciará neste recanto em que vivo e que tanto amo.
Mimoso, que outrora foi uma cidade pacata e ordeira, se transformou pela inépcia de nossos governantes e o beneplácito das autoridades, em simplesmente um reduto voltado para o egoísmo e a indiferença para com os demais, sem o mínimo respeito por uma palavra não mais existente em nossos dicionários: RESPEITO! Aqui, a Lei de Gerson impera, o que importa é o atendimento de nossas necessidades, a satisfação de nossos ímpetos e desejos, mesmo que passando por sobre todos os princípios de ética, de civilidade, de cidadania.
Vê-se, a todos os momentos, uma geração jovem sem o mínimo respeito desafiar a todos os demais, certamente comprovando a má educação que recebem em casa de seus indiferentes pais, em altas velocidades em suas bicicletas, empinando-as impunemente no meio do trânsito com o propósito de mostrarem suas habilidades, sem atentarem que quando o fazem perdem quase que totalmente o controle de suas direções, pois somente com a roda traseira apoiada no chão; e, mais ainda, circulando em velocidade por sobre as calçadas destinadas aos pedestres, obrigando-os a delas se desviarem; e ainda temos que nos desviar dos milhares de cachorros de rua que não foram recolhidos pela administração municipal e que perambulam pela cidade e ainda mais de suas fezes e dejetos que as pontilham, sujeitando-nos a doenças por elas transmitidas.
Sem que vejam nesse libelo qualquer conotação partidária ou ideológica, já que é um desleixo que se arrasta há décadas e por diversas administrações, caminhamos por nossas ruas esburacadas e sujas, com calçadas sem qualquer conservação, tendo que prestarmos atenção para não sermos tragados por alguma entrada de garagem irregular ou a portões com aberturas “para fora”, indevidas e criminosas, sujeitando-nos a, como se fossemos maratonistas, subidas e descidas de rampas que contrariam as posturas municipais e o próprio bom senso, permitidas aos apadrinhados; ainda temos que ser despejados dessas mesmas calçadas, em plena praça pública e defronte à sede da Prefeitura, por caixotes e expositores de frutas, impunemente, ao invés de dentro do estabelecimento, como seria devido, sem qualquer fiscalização, sem nenhuma providência; e que dizer da concessão imoral de espaços públicos para bancas de revistas e comércio de sorvetes para os “amigos do rei”?.
Tornamo-nos literalmente em Casa de Mãe Joana, com o beneplácito, a indiferença e a incapacidade da Promotoria e do Juizo Público. Urge tomarmos uma providência. Se os agentes da fiscalização não cumprem as funções para que são devidamente pagas, que se a extinga; se o policiamento ora existente é insuficiente, que se outorgue aos cidadãos o direito de multarem, apreenderem ou tomarem quaisquer outras providências, para evitarmos sucumbir em meio a esse caos que se avizinha. E voltaremos ao tempo do faroeste, aplicando a lei por nossas próprias mãos.
Talvez somente assim retornemos a trilhar os caminhos do crescimento e do desenvolvimento, como fazem e fizeram tantos outros municípios vizinhos que há muito nos ultrapassaram, apresentando-se como recantos dignos de se viver, construindo e mantendo-a intransigentemente com vistas ao bem comum.