QUANDO O MEDO DA MORTE ASSOLA O SER HUMANO.
     Falar de finitude é algo muito complicado, embora saibamos que ela vai chegar para todos.
     Mas quando adoecemos, quando sentimos as forças se esvaírem, é que vem o temor INCONSCIENTE, com própria  fragilidade e dependência do outro, sem conseguir reagir, nos deixamos entregar sem forças...
     Um medo muito comum que se percebe é quando um órgão nosso adoece e o médico especialista dá o diagnóstico de cirurgia, principalmente quando se fala em retirar um órgão, para curar a doença e salvar a vida.
     Numa amputação de um membro o trauma é muito grande e leva-se algum tempo para superar.
     Uma cirurgia muito comum atualmente que tem abalado a mulher é a retirada do útero. Leva algum tempo para ela perceber que continua a mesma pessoa, mas sempre fica algum trauma. Para as mais jovens, tira a possibilidade de engravidar.
     Em muitos casos o homem também é submetido a retirada da próstata para salvar a vida.
     Mas o medo da morte ainda é maior do que a perda de um membro interno ou externo como uma perna.
     O maior medo que a pessoa tem na verdade é da cirurgia, da anestesia, pois sempre há um risco, é como atravessar uma rua. Mas tudo é feito com muito cuidado.
     E por outro lado tantas pessoas fazem plástica para ficar mais jovem, mais atraente.
Fica aqui uma reflexão, pois há pessoas que tem pavor de cirurgia, e de plásticas não. Como pode explicar talvez até um pouco de narcisismo, que dá esta força.

     Em toda cirurgia há o risco de não voltar mais a vida, por isso este medo tão grande, a pessoa sente que a morte ronda. Só depois que passa a cirurgia, é que ressurge a força, a gratidão e a alegria de ainda estar vivo.
     ADOECER É A POSSIBILIDADE DA MORTE...por isto cuidamos tanto da saúde, ao menor sinal de que algo não vai bem...A vida é uma flor que não pode murchar...
 
Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 10/08/2016
Reeditado em 10/08/2016
Código do texto: T5724651
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