E Depois de Tudo...
Fui uma crítica ferrenha da realização das Olimpíadas no Brasil, já que pensava que nós faríamos muito feio, pois não temos condições financeiras de sustentar um evento deste porte.
Dei ambos os braços a torcer: o evento de abertura foi muito bonito, mais até do que muitos que vi por aí, ao longo dos anos. Após os problemas na Vila Olímpica serem resolvidos, tudo ficou bem.
Achei muito fora de lugar a tentativa de manifestação “Fora, Temer” de Caetano Veloso e de algumas outras pessoas, pois não era a hora e nem o lugar certo para estas manifestações. Também achei mal-educada e desnecessária a vaia que deram ao Presidente em exercício Michel Temer (assim como lamentei a vaia que deram à Dilma na Copa do Mundo; quem duvida, procure em meus textos antigos).
Uma certeza que me ficou, e pela qual eu lamento muito, é que temos sim, capacidade para organizar eventos deste porte e até maiores que este; podemos mudar as cidades em um curto espaço de tempo, melhorando as condições dos hospitais, escolas, bairros e estradas. Ainda não estive no Rio após as reformas para as Olimpíadas, mas todo mundo anda dizendo que a cidade está irreconhecível de tão bonita – pelo menos, nos locais junto ao evento.
Dói em mim a certeza de que temos tanto potencial, somos um país imenso e cheio de riquezas, e que não decolamos ainda porque uma minoria de abutres fica sempre às portas da cozinha esperando a bandeja com os banquetes passar a fim de devorarem tudo rapidamente, de modo que nada reste para ser servido aos demais convidados. Eles se empanturram do bom e do melhor, e o que nos resta é o que sobra.
Mas eu sinto que alguma mudança, mesmo que sutil, está acontecendo; as pessoas estão ficando mais críticas e mais espertas. Não estão acreditando mais em histórias bonitas e exemplos de vida cobertos de verniz por cima e podridão por baixo. Tomara que este seja um bom sinal, e que o futuro deste país seja algo mais do que hoje vemos. Gostaria de um dia estar bem velhinha, andando pelas ruas com segurança, desfrutando da minha aposentadoria, podendo dispor de um serviço de saúde bom, que dispense a necessidade de pagar por um plano, e ao passar por uma escola, que eu possa ver jovens ajustados e bem-educados.
Será uma utopia? Se for, precisamos das utopias, porque elas nos impulsionam aos sonhos possíveis.
Fui uma crítica ferrenha da realização das Olimpíadas no Brasil, já que pensava que nós faríamos muito feio, pois não temos condições financeiras de sustentar um evento deste porte.
Dei ambos os braços a torcer: o evento de abertura foi muito bonito, mais até do que muitos que vi por aí, ao longo dos anos. Após os problemas na Vila Olímpica serem resolvidos, tudo ficou bem.
Achei muito fora de lugar a tentativa de manifestação “Fora, Temer” de Caetano Veloso e de algumas outras pessoas, pois não era a hora e nem o lugar certo para estas manifestações. Também achei mal-educada e desnecessária a vaia que deram ao Presidente em exercício Michel Temer (assim como lamentei a vaia que deram à Dilma na Copa do Mundo; quem duvida, procure em meus textos antigos).
Uma certeza que me ficou, e pela qual eu lamento muito, é que temos sim, capacidade para organizar eventos deste porte e até maiores que este; podemos mudar as cidades em um curto espaço de tempo, melhorando as condições dos hospitais, escolas, bairros e estradas. Ainda não estive no Rio após as reformas para as Olimpíadas, mas todo mundo anda dizendo que a cidade está irreconhecível de tão bonita – pelo menos, nos locais junto ao evento.
Dói em mim a certeza de que temos tanto potencial, somos um país imenso e cheio de riquezas, e que não decolamos ainda porque uma minoria de abutres fica sempre às portas da cozinha esperando a bandeja com os banquetes passar a fim de devorarem tudo rapidamente, de modo que nada reste para ser servido aos demais convidados. Eles se empanturram do bom e do melhor, e o que nos resta é o que sobra.
Mas eu sinto que alguma mudança, mesmo que sutil, está acontecendo; as pessoas estão ficando mais críticas e mais espertas. Não estão acreditando mais em histórias bonitas e exemplos de vida cobertos de verniz por cima e podridão por baixo. Tomara que este seja um bom sinal, e que o futuro deste país seja algo mais do que hoje vemos. Gostaria de um dia estar bem velhinha, andando pelas ruas com segurança, desfrutando da minha aposentadoria, podendo dispor de um serviço de saúde bom, que dispense a necessidade de pagar por um plano, e ao passar por uma escola, que eu possa ver jovens ajustados e bem-educados.
Será uma utopia? Se for, precisamos das utopias, porque elas nos impulsionam aos sonhos possíveis.