GERAÇÃO DOS RABISCADOS
Tatuagem não é novidade, sempre existiu entre os povos de todas as classes sociais, de raças e de credos. Mas a coisa agora extrapolou os limites.
Pelo menos é o que estamos vendo por ocasião dos “Jogos Olímpicos” aqui no Brasil, onde jovens atletas de todos os quadrantes do planeta disputam diversas modalidades esportivas.
Assim é que no futebol, mormente, os jogadores de todas as seleções (e não só os da brasileira) exibem desenhos indeléveis, debaixo da epiderme, como é prática costumeira entre soldados, marinheiros e criminosos. E aí termos agora a “geração dos rabiscados”, pois algumas não são arte, são rabiscos, muitos até de extremo mau gosto.
Pelo menos se tais desenhos fossem combustível para o bom desempenho dos atletas, vá lá. Mas, convenhamos, pelo menos no que tange à nossa “Seleção Olímpica”, capitaneada pelo Neymar Júnior, o nosso “Camisa 10”, tal assertiva não se confirmou, pois o time amarelinho vem jogando abaixo da critica, com exibições de extrema mediocridade.
Tanto é que ontem, enfrentando a aguerrida seleção do Iraque, não passou do zero a zero, placar também do jogo de estréia contra a combativa seleção da África do Sul, chegando a ser vaiada pela imensa torcida brasileira que compareceu ao “Mané Garrincha”, em Brasília.
Neymar, Gabi-Gol, Renato Augusto, Gabriel de Jesus e Rodrigo Caio não fizeram jus à fama que possuem, descendo para os vestiários logo após o apito final, deixando-nos a impressão de que a nossa “vaca” está indo para o brejo (enquanto isso a “Seleção Brasileira Feminina de Futebol”, comandada por Marta, vem fazendo bonito).
Parece que o fantasma do vexame que a Alemanha nos impôs durante a última “Copa do Mundo de Futebol” de 2014, no Brasil, ainda não foi embora e continua assombrando por aqui.
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B.Hte., 08/08/16