Gambiarra Olímpica

Não se pode com isenção afirmar que a abertura da Olimpíada tenha sido uma decepção. Não, ela fez jus à criatividade do artista brasileiro, classe que foi hostilizada e constrangida pelo governo interino golpista.

Mas faltou ao espetáculo um pouco mais da nossa cultura de verdade. Digo isso porque a cutura brasileira transcende o Rio, mesmo admitindo que sendo ele a sede devia-se mesmo dar mais destaque a sua cultura, mas sem exagerar, e o resto da cultura foi mostrada apenas en passant. Cadê o frevo, o carimbó, o baião, o forró e o maracatu de verdade? E o candoblé, as lendas brasileiras, o imaginário do Brasil? Cadê o Saci Pererê, o Boto, a Caipora e demaia lendas?

Não resta dúvida que Paulinho da Viola arrepiou cantando o Hino Nacional e o povo ajudando cantando a capela. Lindo. O samba de Mestre Gil no início também arrepiou. Mas aquela mistura de Zeca com o Funk e o Rap foi uma confusão, salva por Jorge Ben com o seu samba antológico, qe não recisava da intromissão indevida, absurda e ridícula da Casé, talvez apenas fazendo reclame do seu progrma global. Teria sido melhor colocar a Sabatella lendo uma mensagem dos artistas nrasileiros.

Por outro lado, qualquer pessoa que admire o belo e a elegância não pode deixar de elogiar a classe de Gisela Bunchen, lindíssima, mas inadequada, porque Tom e Vinícius jamais fariam aquele sambapara ela, melor teria sido colocar Camila Pitanga. E o alerta contrao desmatamento? Parecia que estavam falando em corda na casa de enforcado.Sim,porque quem mais desmata é o Brasil.

No mais, faltou mostrar o outro Brasil, o Brasil das injustiças, não custava fazer uma denuncia. Patriotismo não é ufanismo. Mas houve o grande momento: o presidente interino golpista passou o tempo todo econdido, quando mostrou a cara levou uma sonora vaia. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 06/08/2016
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